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Ata do Copom reafirma nova alta de 1 ponto percentual na próxima reunião

Os ajustes para assegurar a meta de inflação, porém, ficaram em aberto e dependerão de novos indicadores; expectativa para o segundo semestre é otimista

Por Luisa Purchio Atualizado em 10 ago 2021, 22h22 - Publicado em 10 ago 2021, 11h32

O Banco Central divulgou nesta terça-feira, 10, a Ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada na semana passada. O documento traz detalhes sobre a discussão dos membros do colegiado e reiterou que, no próximo encontro, marcado para o dia 22 de setembro, deve haver um ano ajuste de 1 ponto percentual na taxa Selic.

“Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude”, disse a Ata. Porém, o órgão deixou a decisão em aberto e a condicionou às próximas divulgações de resultado econômico e ao risco fiscal: “O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.”

Os membros do Copom afirmaram ainda que os índices sobre a recuperação da atividade econômica mostram uma evolução e que “o segundo semestre do ano deve mostrar uma retomada robusta da atividade, na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos de forma mais abrangente”. Além disso, perceberam que “a mediana das projeções de crescimento, segundo a pesquisa Focus, está sensivelmente mais otimista do que as do seu cenário básico”.

Na análise da Ativa Investimentos, as principais novidades da ata em relação ao último comunicado ficaram por conta dos parágrafos 15 a 17. “Os membros buscaram explicar o diferencial entre suas projeções e as perspectivas de mercado, justificando a tempestividade na política monetária. De todo modo, apesar da enriquecedora discussão, nossa perspectiva seguiu em 7,50% para o final deste ano, com uma elevação de 100bps (1 ponto) na próxima reunião”, diz Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

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Os trechos do texto citados detalham o debate feito pelo Comitê sobre o que explica a diferença entre o seu cenário básico e as expectativas de inflação extraídas da pesquisa Focus. A conclusão do colegiado é que “um ajuste mais tempestivo da política monetária é a estratégia mais apropriada, neste momento, para assegurar a convergência da inflação para as metas de 2022 e 2023”.

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