As finalistas do Prêmio Claudia na categoria Políticas Públicas
Denice Santiago, Merula Steagall e Priscila Cruz são as finalistas da categoria Políticas Públicas. O prazo de votação se encerra na sexta-feira
O Prêmio Claudia, maior premiação feminina da América Latina, chega à sua 22ª edição reconhecendo o talento, as histórias de superação e a realização de brasileiras em diferentes áreas de atuação.
Escolha as suas favoritas e dê o seu voto. O prazo de votação se encerra na sexta-feira. Os vencedores serão anunciados noite de 2 de outubro na Sala São Paulo.
Conheça as finalistas deste ano na categoria Políticas Públicas:
Denice Santiago
Criadora do Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar da Bahia, um batalhão especial que faz visitas periódicas e acompanha de perto as vítimas de violência doméstica. Na primeira visita, os policiais avaliam, de acordo com a gravidade da situação, a frequência com que devem voltar àquela residência.
Também participou da criação do Centro de Referência Maria Felipa, núcleo de gênero dentro da PM baiana que tem a missão de valorizar e melhorar as condições de trabalho da mulher no batalhão. Veja o que ela diz:
Merula Anargyrou Steagall
A administradora tem um tipo raro de anemia, a talassemia. Na infância chegou a ser desenganada pelos médicos – disseram que ela não viveria além dos 5 anos. Em 2000, assumiu as dívidas e a presidência da Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), entidade criada pelo seu pai, que estava prestes a fechar.
Ela traçou então um plano de salvação para a instituição. Em 2002, ajudou a criar a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), que tem, entre seus pilares, a criação e o monitoramento de políticas públicas que garantam os direitos dos doentes com câncer. Graças ao trabalho da organização, os planos de saúde foram obrigados por lei a arcar com as despesas dos transplantes de medula óssea de seus clientes. Veja o que ela diz:
Priscila Cruz
A administradora é uma das fundadoras da ONG Todos pela Educação, iniciativa da sociedade civil que tem como objetivo garantir ensino de qualidade nas escolas do país.
Entre as conquistas da entidade está a Emenda Constitucional nº 59, que ampliou a faixa etária que tem direito à Educação Básica gratuita: passou de 7 a 14 anos para 4 a 17 anos. Desde a aprovação da medida, foram criadas quase 300 mil vagas para professores ao longo dos seis anos seguintes. Veja o que ela diz: