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Arrecadação tem forte desaceleração em novembro

Por Da Redação
15 dez 2011, 15h06

BRASÍLIA, 15 Dez (Reuters) – Prevendo grande desafio para o ano que vem, a Receita Federal viu a arrecadação desacelerar-se em novembro, afetada pela queda na venda de automóveis e na produção industrial.

O governo federal arrecadou 78,968 bilhões de reais em impostos e contribuições em novembro, e no acumulado do ano as receitas sofreram forte desaceleração, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. A coleta do mês passado não é recorde para os meses de novembro, que foi registrado em 2009, com 84,088 bilhões de reais.

O aumento real em novembro ante o mesmo mês do ano passado ficou em 6,39 por cento sobre igual mês do ano passado. Em outubro, a arrecadação havia ficado em 89,202 bilhões de reais, valor corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para dezembro, a secretária-adjunta Receita Federal, Zayda Manatta, prevê que a coleta de tributos e contribuições deverá registrar queda. Ela lembrou que em dezembro do ano passado houve uma arrecadação extraordinária de cerca de 4 bilhões de reais do Pasep.

Manatta evitou fazer previsões para 2012, mas disse que a Receita terá um desafio. “A Receita procurará ajustar cada vez mais sua forma de trabalhar para fazer frente as demandas do governo com a necessidade do país com investimento e custeio”, afirmou Manatta.

Uma fonte do governo já havia adiantado à Reuters que a receita bruta deverá ter crescimento entre 7 a 9 por cento no ano que vem.

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A produção industrial medida pelo IBGE caiu em novembro 2,19 por cento, na comparação com 2010, enquanto a venda de bens e serviços teve leve alta de 1,60 por cento no mês passado.

ACUMULADO

No acumulado do ano, o governo arrecadou 892,572 bilhões de reais, com crescimento real de 11,69 por cento frente aos 799,177 bilhões de reais recolhidos de janeiro a novembro de 2010.

O número indica uma expressiva desaceleração, aproximando-se do patamar previsto pela Receita Federal de que o ano terá crescimento de 11 por cento a 11,5 por cento. Em outubro, o crescimento acumulado estava em 12,23 por cento.

A coleta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) caiu 1,07 por cento, para 4,138 bilhões de reais. O IPI vinculado à automóveis caiu 26,74 por cento, para 470 milhões de reais. Segundo explicação da Receita, essa queda deve-se a um decréscimo de 17,8 por cento nas vendas de outubro de 2011 sobre 2010.

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O Imposto sobre Importação teve crescimento expressivo de 23,79 por cento, para 2,744 bilhões de reais. O Refis da crise arrecadou 1,503 bilhão de reais.

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cresceu 4,79 por cento, para 2,628 bilhões de reais. De acordo com a Receita, o aumento deveu-se ao crescimento de 16,44 por cento no volume das operações de crédito.

A Cofins teve leve elevação de 0,32 por cento, para 13,730 bilhões de reais. Já a Contribuição Social sobre Lucro Líquido arrecadou 3,585 bilhões de reais, um crescimento de 12,36 por cento. Todos os percentuais referem-se à comparação do mês passado com igual período de 2010.

A receita previdenciária somou 22,745 bilhões de reais em novembro, alta de 6,71 por cento sobre novembro de 2010.

(Reportagem de Tiago Pariz; Edição de Hélio Barboza)

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