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Arrecadação federal soma R$ 578,6 bi no primeiro semestre

Segundo relatório da Receita Federal, apenas em junho, a receita com impostos somou 91,38 bilhões, praticamente a mesma de 2013

Por Da Redação
23 jul 2014, 10h07

(Atualizado às 11h10)

O governo federal arrecadou 91,387 bilhões de reais em impostos e contribuições em junho, somando, assim, 578,594 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano com impostos, contribuições federais e demais receitas, como royalties (pagamentos pela exploração de recursos naturais), informou a Secretaria da Receita Federal nesta quarta-feira. O número representa alta real de apenas 0,28% em relação ao primeiro semestre de 2013. Em relação a junho, também houve um aumento mínimo, de apenas 0,13% sobre igual mês do ano passado. Considerando o resultado de junho ante maio (87,897 bilhões), a arrecadação subiu 3,56%.

Pesquisa Reuters feita com analistas mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria 90 bilhões de reais no mês passado, com as projeções variando entre 80 bilhões e 92 bilhões de reais.

A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita somou 89,214 bilhões de reais em junho, enquanto as demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de 2,173 bilhões de reais.

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Desonerações – A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou 50,705 bilhões de reais no primeiro semestre de 2014. O valor é 42,88% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (35,488 bilhões). A folha de salários responde, no acumulado de janeiro a junho deste ano, por 9,318 bilhões de reais das desonerações, enquanto outros 4,665 bilhões de reais são referentes à desoneração da cesta básica.

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Só em junho deste ano a renúncia total foi de 8,545 bilhões de reais, número 27,77% maior do que os 6,688 bilhões de reais registrados no mesmo mês de 2013. A desoneração referente à folha de salários somou 1,478 bilhão de reais em junho de 2014.

Meta – Neste cenário ruim, em um momento em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição, o governo tem sofrido para cumprir a meta de superávit primário (economia feita para pagamento de juros da dívida) deste ano, de 99 bilhões de reais, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até maio, último dado disponível, essa economia estava em 1,52% do PIB, aquém do objetivo estipulado para este ano.

Após esse resultado fiscal ruim, o Relatório de Despesas e Receitas, divulgado na terça-feira pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, mostrou que o governo voltou a inflar a previsão de receita extraordinária para reforçar o caixa da União, prevendo 27,016 bilhões de reais entre julho e dezembro, acima dos 24 bilhões de reais esperados para o período de maio a dezembro.

Em uma trajetória descendente que já dura oito semanas, a projeção para o crescimento do PIB em 2014 caiu a 0,97% na pesquisa Focus do Banco Central divulgada na segunda-feira, contra 1,05 projetado anteriormente. No ano passado, o PIB cresceu 2,%.

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(Com agência Reuters)

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