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Arrecadação federal em 2018 tem aumento real de 4,74%

Receitas administradas pela Receita Federal, como impostos e contribuições, somaram 1,457 trilhão no ano passado

Por Estadão Conteúdo 24 jan 2019, 11h31

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou 1,457 trilhão de reais em 2018, um aumento real de 4,74% (já descontada a inflação) na comparação com o ano anterior, informou a Receita Federal nesta quinta-feira, 24. Em 2017, a arrecadação federal havia somado 1,342 trilhão de reais. O valor arrecadado foi o melhor desempenho anual desde 2014.

Em dezembro, a arrecadação federal somou 141,529 bilhões de reais, uma queda real de 1,03% na comparação com dezembro de 2017, quando ficou em 137,842 bilhões reais (143 bilhões de reais, no valor corrigido pela inflação). Em relação a novembro deste ano, houve aumento de 18,34%.

Segundo a Receita, entre os fatores da alta na arrecadação está a melhora em indicadores da economia, como consumo e indústria. Houve crescimento de 12,37% na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social de Lucro Líquido (CSLL). O recolhimento da taxa PIS/Cofins também subiu e de 6,78%. Além disso, a Receita destacou o crescimento das arrecadações relacionadas a depósitos judiciais e o incremento de ações de cobrança.

Desonerações

Um dos alvos da nova equipe econômica, as desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de 84,239 bilhões de reais em 2018, valor maior do que em 2017, quando somou em 83,643 bilhões de reais. Apenas no mês de dezembro, as desonerações totalizaram 8,266 bilhões de reais, abaixo do que em dezembro do ano anterior 8,965 bilhões de reais

Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais 11,992 bilhões de reais em 2018, sendo 2,112 bilhões de reais em dezembro.

O Congresso aprovou em agosto a reoneração da folha de 39 setores da economia, como contrapartida exigida pelo governo para dar o desconto tributário no óleo diesel, promessa feita aos caminhoneiros para encerrar a greve em maio. Pela lei aprovada, outros 17 setores manterão o benefício até 2020.

O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, já anunciou que pretende reativar a desoneração da folha de salários, mas dessa vez de forma linear para toda a economia. Ele não explicou ainda, porém, como o governo irá compensar a perda de arrecadação com a medida.

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