Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Arrecadação de impostos no país sobe 1,3% e tem melhor abril desde 2014

Segundo a Receita, foram R$ 139 bi no período, impulsionados pela receita com royalties do petróleo; desonerações fiscais somaram R$ 7,9 bi

Por Por Redação
Atualizado em 23 Maio 2019, 14h17 - Publicado em 23 Maio 2019, 13h16

A arrecadação de impostos e contribuições federais teve crescimento real (descontada a inflação) de 1,3% em abril e somou 139 bilhões de reais, o maior valor para o mês desde 2014, quando a receita foi de 140,5 bilhões de reais, segundo a Receita Federal.

O aumento foi impulsionado pelo dinheiro dos royalties do petróleo. Em relação a março deste ano, houve aumento de 25,8%. Já no acumulado do ano, foram 524,3 bilhões de reais arrecadados, também o melhor desempenho para os quatro primeiros meses do ano desde 2014.

A receita administrada por outros órgãos, puxada pela arrecadação com royalties do petróleo, teve alta de 24,8% em abril na comparação com o mesmo mês de 2018, já descontada a inflação, para 11,030 bilhões de reais. Em 2019, essas receitas somam até o momento 25,2 bilhões de reais, crescimento de 21,1%.

Segundo a Receita, as desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de 32 bilhões de reais entre janeiro e abril deste ano, valor maior do que o mesmo período do ano passado, quando ficou em 27,6 bilhões de reais.

Continua após a publicidade

Apenas no mês de abril, as desonerações totalizaram 7,9 bilhões de reais, também acima do mesmo período do ano anterior (6,9 bilhões de reais). Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais 684 milhões de reais em abril e cerca de 2,9 bilhões de reais no acumulado do ano.

Na quarta-feira, 22, a equipe econômica do governo informou em seu relatório bimestral de receitas e despesas que diminuiu em 5,460 bilhões a estimativa de receitas administradas pela Receita Federal para 2019, na esteira de uma revisão para baixo da expansão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB).

Agora, o governo vê um avanço de 1,6% na atividade neste ano, em comparação aos 2,2% projetados antes. Já o mercado prevê uma alta de apenas 1,24%, conforme Boletim Focus mais recente, divulgado pelo Banco Central. Mesmo assim, membros da equipe econômica reiteraram que seguem confiantes no cumprimento da meta de déficit primário de 139 bilhões de reais para o governo central, destacando que não há discussões em curso para alteração do alvo fiscal.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.