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Argentina pede a Petrobras mais investimento no país

Por Da Redação
20 abr 2012, 13h47

BRASÍLIA, 20 Abr (Reuters) – Brasil e Argentina discutiram nesta sexta-feira a ampliação de investimentos da Petrobras no país vizinho, num momento em que o governo argentino iniciou um processo de expropriação da YPF, empresa petrolífera controlada pela Repsol.

A YPF, maior companhia de petróleo do país, deverá ser expropriada, de acordo com projeto enviado pelo Executivo ao Congresso, porque o governo considera que a empresa não tem investido o suficiente para elevar a produção de petróleo e gás.

Neste contexto, o ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, reuniu-se em Brasília nesta sexta-feira com o ministro brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, para pedir que a estatal amplie sua participação na produção argentina.

A reunião também foi para tratar da cassação de uma área da Petrobras no país vizinho.

A atual participação da Petrobras na produção argentina é de 8 por cento, mas já foi de 12 por cento, segundo Lobão. E a Argentina teria pedido que este volume fosse ampliado para até 15 por cento.

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“Nossa intenção é investir mais que pudermos na Argentina”, disse Lobão em coletiva de imprensa após reunião.

Segundo o ministro, a elevação da participação brasileira no mercado de petróleo argentino custaria “alguns bilhões, mas esta participação não tem que ser alcançada neste ano, e sim ao longo do tempo”.

Lobão afirmou que Petrobras tem previsão de investir 500 milhões de dólares na Argentina neste ano.

DESAFIO CONJUNTO

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O ministro argentino, que também atua como interventor na YPF, companhia petrolífera controlada pela espanhola Repsol expropriada nesta semana pelo governo argentino, disse que a nova YPF e a Petrobras têm um grande desafio em fazer negócios juntos.

“Temos o grande desafio de fazer negócios juntos, de trabalhar em conjunto”, disse ele, que citou a Petrobras como “exemplo” para a Argentina. Vido não forneceu outros detalhes.

Na próxima semana, o ministro argentino disse que conversará com outras companhias estrangeiras, como a Exxon, Chevron, com o objetivo de atrair mais investimentos para o setor no país. Ele também disse que buscará falar com a ConocoPhilips.

(Reportagem de Hugo Bachega)

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