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Argentina acusa Petrobras e Shell de manipular preços

Ministro do Planejamento, Julio de Vido, disse que vai forçar as empresas a aumentarem a produção

Por Da Redação
18 ago 2010, 20h56

O ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, disse que o governo argentino vai forçar as unidades locais da anglo-holandesa Shell e da brasileira Petrobras a aumentarem a produção de combustível. Segundo ele, ambas reduziram intencionalmente sua produção, de modo a criar escassez de oferta e forçar os preços para cima. “Por causa disso, o estado vai intervir para assegurar que essas refinarias operem à capacidade máxima”, afirmou o ministro.

De Vido também disse que o governo “vai regular as exportações de combustível, se necessário, para assegurar que o mercado local esteja adequadamente abastecido”. Ele afirmou ainda que revelará essa insatisfação junto a funcionários da Embaixada do Brasil, porque a Petrobras estaria agindo “sem ética”.

Nesta terça-feira, a YPF – subsidiária argentina da espanhola Repsol YPF – havia anunciado que importará 50 milhões de litros de gasolina dos Estados Unidos na próxima semana, para compensar a escassez de oferta no mercado local. “Nossas refinarias estão operando a 100% da capacidade”, disse um funcionário da YPF.

Segundo a autoridade argentina, as refinarias da Petrobras no país estão operando 24% abaixo de sua capacidade. “Houve uma decisão clara de desinvestir em venda de combustíveis na Argentina”, acrescentou. Porta-vozes da Shell e da Petrobras não responderam a pedidos para que comentassem as acusações.

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Em 2005, quando controles governamentais informais mantinham o preço da gasolina artificialmente baixo na Argentina, a Shell elevou seus preços, levando o então presidente Nestor Kirchner a conclamar os argentinos a boicotarem os produtos da empresa. Kirchner chegou a ameaçar prender o presidente da Shell.

(com Agência Estado)

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