BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana
Continua após publicidade

Arcabouço fiscal deve ser votado terça ou quarta, diz relator

Líderes da Câmara tiveram reunião na noite desta segunda para tratar do projeto. Segundo Cláudio Cajado (PP-BA), um novo encontro deve acontecer na terça

Por Da Redação
Atualizado em 21 ago 2023, 22h59 - Publicado em 21 ago 2023, 22h26

O relator do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou na noite desta segunda-feira, 21, que o texto do arcabouço fiscal será votado na Casa ainda nesta semana, na terça ou na quarta-feira.

A declaração do relator foi feita a jornalistas após a reunião de líderes na casa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “Fizemos uma reunião com técnicos do governo, consultores legislativos da Câmara dos Deputados e aprofundamos algumas questões, basicamente no que se refere à despesa condicionada”, afirmou Cajado.

O relator disse que uma nova reunião foi marcada para esta terça, às 11h, mas que Lira já pediu para que a votação aconteça na própria terça ou na quarta.

O arcabouço fiscal foi criado como medida de equilíbrio das contas públicas para substituir o teto de gastos e é uma das pautas prioritárias do governo para este semestre — a matéria precisa ser aprovada até o fim do mês para poder ser usada como base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que serve como texto para nortear a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Ruídos políticos

O arcabouço fiscal foi aprovado pela Câmara em maio e no Senado em junho, com mudanças. Na proposta aprovada pelo Senado, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e o investimento do país em ciência e tecnologia foram tirados da regra fiscal. Em função das alterações, precisa passar novamente pela Câmara.

Continua após a publicidade

A expectativa era que o texto fosse pautado logo na volta do recesso informal dos parlamentares, no começo do mês — mas questões políticas, como a demora na reforma ministerial e as críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Câmara, entraram no caminho.

Na segunda passada, uma fala de Haddad não desceu bem aos líderes da Casa. O ministro afirmou em entrevista que “a Câmara está com um poder muito grande” e que não poderia usar esse poder para “humilhar” o Senado e o Executivo.

A declaração repercutiu mal e Haddad precisou conversar com Lira para explicar o contexto de sua fala. A jornalistas, esclareceu que não falava especificamente sobre a atual legislatura, mas fazia apenas um comentário sobre o fim do presidencialismo de coalizão.

Mesmo assim, a reunião de líderes que estava marcada para aquela segunda para discutir o arcabouço foi cancelada e Lira, em uma série de tuítes, reclamou de “manifestações enviesadas e descontextualizadas”. No dia seguinte, disse que o arcabouço seria pautado na próxima semana, “se não houver mais nenhuma sofreguidão do lado de lá”.

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.