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Arábia Saudita não deve reduzir oferta mesmo com preço baixo

Por Da Redação
1 jun 2012, 11h57

* Arábia Saudita pode sustentar preço abaixo de US$100

* Riade não deve correr para reduzir produção

LONDRES, 1 Jun (Reuters) – A queda do petróleo abaixo de 100 dólares o barril não deve estimular um corte no fornecimento da Arábia Saudita, potência da Opep que tem produzido nas maiores taxas em décadas, pois seu orçamento pode sustentar confortavelmente um preço muito mais baixo.

Outros países na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), incluindo Irã e Iraque, precisam de um preço maior que a Arábia Saudita para balancear os orçamentos e eles podem pedir a Riade para desacelerar, quando os produtores se reunirem em 14 de junho, para definir as políticas de produção.

Em campanha agressiva para derrubar os preços do petróleo, que estavam afetando o crescimento econômico global, o ministro do petróleo saudita Ali al-Naimi pode relutar em diminuir a produção agora.

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“Se os preços caírem severamente após a reunião, pode haver discussão sobre um corte”, disse um delegado da Opep, que não quis ser identificado.

O petróleo tipo Brent teria que cair abaixo de 90 dólares o barril para convencer Riade e seus aliados no Kuwait e Emirados Árabes Unidos da necessidade de considerar frear as ofertas, disse o delegado.

Naimi começou a falar dos preços em baixa em março, à medida que o petróleo tipo Brent ia em direção a um pico de 128 dólares o barril, elevando a produção para dar suporte à suas palavras.

Com os Estados Unidos, o Reino Unido e a França ameaçando liberar estoques de emergência, Riade elevou a produção para além de 10 milhões de barris por dia, pela primeira vez em 30 anos.

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Rumores de uma liberação dos estoques de emergência por países consumidores têm parado e Riade não deve querer provocá-los novamente antes das eleições presidenciais norte-americanas, em novembro.

Os custos da gasolina, questão importante para a campanha de eleição, saíram da agenda com a queda dos preços.

(Reportagem de Peg Mackey e Alex Lawler)

REUTERS PM LC

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