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Após novo embate entre governo e Congresso, bolsa recua 1,4%

Adiamento da votação de crédito suplementar de R$ 249 bi para o governo federal afeta mercado financeiro; dólar avança 1% e vai a R$ 3,90

Por da Redação
Atualizado em 5 jun 2019, 19h40 - Publicado em 5 jun 2019, 18h40

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou com queda de 1,4%, em 95.998 pontos, nesta quarta-feira, 5, influenciado pelo adiamento da votação na comissão mista de orçamento de um crédito suplementar de 248,9 bilhões de reais solicitado pelo governo federal. O volume financeiro negociado na bolsa somou 12,7 bilhões de reais. 

“A obstrução dessa votação foi o que prevaleceu. Toda vez que o governo enfrenta uma dificuldade na negociação com o Congresso é algo que contagia o mercado todo, porque vêm outros tipos de interpretação”, afirmou Gabriel Francisco, analista da XP investimentos. Ele também destacou como fator que influenciou o mercado nesta quarta a expectativa de votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre critérios para a venda de estatais.

Já o dólar avançou em relação ao real e chegou a 3,90 reais, com alta de 1%, nesta quarta-feira, interrompendo uma tendência de queda desde sexta-feira. Na terça-feira 4, recuou 0,8% e foi negociado, em média, a 3,86 reais para a venda, na menor cotação desde 11 de abril. No dia anterior, o fortalecimento do debate sobre o afrouxamento monetário dos EUA já havia derrubado a moeda para 3,89 reais.

Apesar da alta, a tendência da moeda ainda é de queda, segundo Sidnei Nehme, diretor da NGO Corretora de Câmbio. “O viés é de ajuste do preço caindo. A menos que tenhamos uma surpresa imprevista em relação à reforma da Previdência. Parece que ela está bem encaminhada. O problema é muito mais interno do que externo. O preço aqui está tão fora da curva que está quase insensível aos movimentos lá de fora. Quando o dólar chegar a um preço de equilíbrio, uns 3,80 reais, 3,75 reais, aí vai começar a repercutir em linha com o que acontece no exterior. Mas o preço ainda está com muita gordura. Então o ajuste decorre diretamente de fatores internos”, explicou Nehme.

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