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Após mais de 15 anos de restrição, EUA liberam carne in natura do Brasil

Informação foi dada nesta segunda-feira pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, durante viagem aos Estados Unidos

Por Da Redação
29 jun 2015, 17h47

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou que os Estados Unidos liberaram a importação de carne bovina in natura de 13 Estados brasileiros e do Distrito Federal, encerrando uma restrição praticada há mais de 15 anos. Em nota, a pasta informou que a medida favorece a 95% da agroindústria exportadora brasileira. Agora caberá aos Estados brasileiros se habilitarem para a venda de carne in natura ao mercado americano. A ministra Kátia Abreu se reuniu nesta segunda-feira com o secretário da Agricultura americano, Tom Vilsack.

Além do Distrito Federal, a medida vale para Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins,

“Temos que persistir obstinadamente em praticar uma defesa agropecuária de forma permanente. Vamos trabalhar para que o Brasil se situe entre os cinco países do mundo como referência agropecuária”, afirmou a ministra. “A presidente Dilma Rousseff tem dado todo o apoio à defesa agropecuária e colocou seu peso político nas negociações com os Estados Unidos para alcançarmos essa posição”, acrescentou.

Para que as exportações efetivamente comecem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) irá avaliar a equivalência dos programas de sanidade do Brasil com os dos EUA, além de um realizar uma auditoria presencial nos sistemas de segurança alimentar do país. A medida também foi tomada com relação à carne in natura da Argentina.

Segundo a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, Tatiana Lipovetskaia Palermo, a expectativa é que frigoríficos brasileiros ganhem aval para exportar carne in natura para os EUA a partir de agosto. A pasta também espera que a liberação permita a exportação de 40 mil toneladas anuais do produto. Atualmente, o Brasil exporta apenas carne processada para o mercado americano.

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Comércio – Ainda nesta segunda-feira, a Receita Federal e o governo dos EUA assinaram um cronograma para o estabelecimento de acordo aduaneiro entre os dois países, o que será feito até junho de 2016. O objetivo é elaborar um acordo de reconhecimento mútuo do programa de Operador Econômico Autorizado (OEA), pelo qual empresas certificadas nos dois países terão o fluxo de comércio facilitado.

“Esse programa está alinhado com a visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA e é um passo muito forte e importante para as relações comerciais entre os dois países”, afirmou o secretário da Receita, Jorge Rachid.

Atualmente, cinco empresas brasileiras têm certificado de OEA. Na prática, isso significa que as importações e exportações dessas companhias não precisam passar por processos aduaneiros como inspeções de carga e conferência de documentação, o que torna as vendas e compras do exterior mais rápidas.

(Da redação)

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