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Após dez anos sem lançamentos, SP ganhará 12 hotéis

Expectativa é de que número represente entre 2.500 e 3.500 novos quartos no mercado hoteleiro paulistano, voltado especialmente ao turismo de negócios

Por Da Redação
21 out 2012, 11h11

Após uma década de estagnação causada por uma crise de superoferta, o setor hoteleiro da cidade de São Paulo finalmente voltou a crescer. Doze hotéis serão lançados na capital paulista até o fim do próximo ano, segundo previsão do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O número representa 10% dos cerca de 120 hotéis de grande porte que operam hoje na metrópole.

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A expectativa é de que esse número represente entre 2.500 e 3.500 novos quartos no mercado hoteleiro paulistano, voltado principalmente ao turismo de negócios – atualmente, existem na capital paulista cerca de 42.000 quartos. Essa quantidade estava praticamente estacionada desde o começo da década passada, quando a cidade viveu uma explosão de oferta causada pela construção desenfreada de flats e hotéis no fim dos anos 1990.

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“Após a estabilização econômica resultante do Plano Real, houve uma explosão de lançamentos hoteleiros e de flats na capital. Como a demanda não acompanhou a oferta, o setor acabou entrando em crise”, explica Ana Maria Biselli Aidar, diretora executiva do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB). O fundo do poço ocorreu em 2003, quando a taxa média de ocupação dos quartos chegou a 26% – a média anterior à crise, que é considerada o teto para uma cidade de turismo de negócios, é de cerca de 70%.

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Retorno – De lá para cá, o mercado foi se recuperando pouco a pouco. “No ano passado, finalmente chegamos a quase 70% de ocupação novamente, o que significa uma ocupação de quase 100% nos dias de semana. E o valor médio da diária também vem aumentando”, comemora Caio Calfat, vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP. Os dois principais motivos para isso são o crescimento da economia brasileira verificado nos últimos anos e o aumento da demanda por reuniões de negócios e convenções em São Paulo.

O grande impeditivo para que a retomada seja ainda maior, segundo Calfat, é o alto preço dos terrenos na cidade. Há uma expectativa de que a nova onda de lançamentos deixe os eixos tradicionais de hotelaria – como o centro, a região da Avenida Paulista e a rota Faria Lima-Berrini – para áreas onde o preço ainda é mais em conta, como Barra Funda ou zona norte. “Existe espaço, sim, além dos bairros convencionais. O terreno mais barato ajuda a garantir a rentabilidade”, diz Aidar.

(Com Agência Estado)

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