Após China, bolsas europeias fecham em queda
Com esse cenário, o principal índice regional caiu ainda mais impulsionado pela retração chinesa e redução do estímulo econômico norte-americano
As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, empurrando o principal índice regional para território negativo devido às preocupações quanto a uma possível redução de crédito na China e à diminuição do estímulo econômico dos Estados Unidos.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,6%, para 1.114 pontos, pior nível de fechamento desde que o índice terminou em 1.108 pontos em 29 de novembro do ano passado. Ele acumula queda de 1,6% no ano. Já o FTSE 100 caiu 1,42%, a 6.029,10 pontos. Em Frankfurt, o DAX 30 teve queda de 1,24%, a 7.692,45 pontos, enquanto, em Paris, o CAC 40 recuou 1,71%, a 3.595,63 pontos.
Os mercados acionários globais atingiram máximas recordes no fim de maio, mas recuaram após o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, confirmar que o Fed irá em breve reduzir seu programa de estímulo, conhecido como “quantitative easing”, que havia conduzido um rali acionário.
Sinais de aperto monetário nos bancos chineses na semana passada também somaram-se à queda, com perdas de cerca de 860 bilhões de euros no índice Stoxx Europe 600 desde que os mercados atingiram um pico no fim de maio. “Há preocupações com a China e há pouca coisa para as pessoas ficarem otimistas no momento. As coisas têm caído como uma pedra. Parece um pouco brutal demais para que seja apenas uma retração saudável”, disse o diretor de negociações da MB Capital, Marcus Bullus.
Leia também:
Dólar começa a semana em alta e bolsa despenca
Mercado piora projeção para PIB
Bolsas asiáticas fecham em queda com crise na China
(com agência Reuters e AFP)