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Após ações dispararem, Telebras se explica para Bovespa

Ações PN subiram quase 29% nesta quinta e 52% nesta quarta; estatal argumenta que não há fato novo que explique comportamento dos papeis

Por Da Redação
11 out 2012, 18h27

As ações preferenciais da Telebras voltaram a disparar nesta quinta-feira, fechando com alta de 28,59%, após avanço de 52% no pregão do dia anterior. Na máxima do dia, os papéis chegaram a avançar 49,72%. Nesta quarta-feira, a BM&FBovespa enviou ofício à Telebrás pedindo esclarecimentos sobre oscilações dos papéis e notícias divulgadas na imprensa.

Em resposta ao ofício, a estatal emitiu um aviso nesta quinta informando que notícias relacionadas ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e ao investimento em um satélite geoestacionário já haviam sido comunicadas ao mercado em setembro do ano passado, em maio último e na quarta-feira. “Dessa forma, tendo a Telebrás sempre divulgado as suas ações ao mercado de forma pontual, e não havendo qualquer fato do conhecimento da Telebrás que possa justificar as oscilações das ações, aumento do número de negócios e da quantidade negociada, entendemos esses fatos como uma característica própria do mercado de capitais”, diz o aviso.

Na quarta, a Telebrás anunciou a assinatura de memorando de entendimento para parceria com a TIM durante a Futurecom – feira de negócios do setor de telecomunicações realizada no Rio de Janeiro. As empresas compartilharão redes de fibra óptica no Norte e no Nordeste.

Além disso, também na quarta, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, apresentou dados mostrando que o PNBL respondeu por 31,15% das novas adições líquidas em banda larga no último ano. Segundo o executivo, o dado, que considera o total de novas aquisições desde a primeira conexão do PNBL, é uma demonstração do sucesso do plano, embora ele ainda responda por cerca de 1 milhão de acessos, contra um mercado total de 20 milhões.

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Bonilha também informou que segue em discussão entre a Telebrás e os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação a aquisição de um satélite geoestacionário para facilitar as conexões na Região Norte. O investimento, no entanto, ainda não foi totalmente mensurado.

Por fim, o executivo revelou que o detalhamento do projeto de construção de cinco cabos submarinos para serviços de telecomunicações, que vem sendo anunciado desde o ano passado, deverá ser apresentado nas próximas semanas, provavelmente em novembro. O total do investimento é estimado em R$ 1,8 bilhão e a intenção é apresentar o projeto com todos os cinco cabos (com conexões para África, Europa, América do Sul e Estados Unidos, além de um dentro do País) de uma vez. “Os acordos internacionais estão praticamente fechados”, disse Bonilha.

Dois desses acordos já foram anunciados. A Isla Link será a companhia parceira no cabo para a Europa e a Angola Cables, no trecho entre Brasil e África. A Telebrás mantém em sigilo os prováveis parceiros para os demais cabos. O diretor de Administração e de Relações com Investidores, Bolivar Moura, informou ao Grupo Estado que poderá haver mais de uma empresa parceira por cabo.

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