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Aneel revoga térmica da Multiner e cancela contratos

Por Da Redação
25 abr 2012, 12h58

Por Luciana Collet

São Paulo – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou a Usina Térmica Pernambuco IV, pertencente à Multiner, e determinou à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) o cancelamento dos registros dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) fechados entre a empresa e distribuidoras e acertados no 6.º leilão de energia nova, realizado em 2008. A informação foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

No leilão, a usina, de 200,8 MW de capacidade, movida a óleo combustível, vendeu 107 MW médios, a R$ 130,97/MWh, e foi o empreendimento que negociou energia a valor mais elevado.

A térmica deveria ter começado a operação comercial no ano passado, no entanto, conforme a Aneel, em outubro do ano passado, apenas as obras de terraplenagem estavam em andamento e os empreendedores ainda estavam negociando a obtenção de financiamento e a contratação de equipamentos e serviços de engenharia. Com isso, a previsão era de que a usina começasse a operar em 1º de julho de 2012.

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Outras duas usinas da Multiner ainda podem ser revogadas. Nesta semana, a Aneel sorteou relatores para processos referentes às usinas Itapebi e Monte Pascoal, que venderam respectivamente 103 MW médios e 104 MW médios de energia no leilão A-3 de 2007 e, consequentemente, deveriam estar operando desde 2010.

A Multiner está em processo de mudança de controle. No início de abril, a empresa anunciou um acordo com o Grupo Bolognesi e fundos de pensão por meio do qual receberá um aporte total de R$ 1,029 bilhão. O Grupo Bolognesi deve aportar R$ 637 milhões, entre recursos e ativos, ficando com cerca de 55% do capital total. Os demais 45% da empresa ficarão com o fundo de participações em investimentos o Multiner FIP, formado por fundos de pensão entre os quais Postalis, Petros, Funcef, Infraprev e Refer – que aportará outros R$ 392 milhões. A transação inclui ainda troca de dívidas por ações e depende da aprovação da Aneel.

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