Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Aneel propõe redução de 18% em bandeira vermelha nas contas de luz

Se confirmado, o novo valor valerá entre setembro e dezembro deste ano e deverá reduzir em 2%, em média, a conta de luz de consumidores

Por Da Redação
13 ago 2015, 11h54

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta quinta-feira uma redução na taxa das bandeiras tarifárias vermelhas para 4,50 reais para cada 100 quilowatt-hora consumido, ante os 5,50 reais atualmente em vigor, uma queda de cerca de 18%. Se confirmado, o novo valor valerá entre setembro e dezembro deste ano e deverá reduzir em 2%, em média, a conta de luz dos consumidores residenciais, estimou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.

Além disso, a Aneel espera que a queda no valor da bandeira vermelha reduzirá em 1,7 bilhão de reais a arrecadação do sistema de bandeiras até o fim do ano. As bandeiras tarifárias indicam para o consumidor o custo na geração. As atuais bandeiras vermelhas sinalizam custos mais elevados. Os recursos arrecadados com a bandeira cobrem custos de geração das térmicas.

A proposta de redução apresentada pela Aneel decorre de solicitação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que na semana passada mandou desligar 2 mil megawatts gerados em termelétricas que têm custo de operação superior a 600 reais por megawatt-hora. A proposta permanecerá em audiência pública entre os dias 14 e 24 de agosto. Depois disso, a ideia da Aneel é aprovar a mudança no dia 28 deste mês para que a nova taxa já entre em vigor em setembro.

Leia também:

Mesmo com a conta de luz nas alturas, Dilma diz que não há crise elétrica

Governo anuncia R$ 186 bilhões de investimento em energia elétrica

Segundo Rufino, apesar de o desligamento das térmicas ter permitido a proposta de baixar o custo da bandeira vermelha, ainda não permite mudar a cor para amarela, na qual a taxa adicional corresponde a 2,50 reais para cada 100 quilowatt-hora.

Continua após a publicidade

“Não temos cenário para mudar a (cor da) bandeira nos próximos meses”, disse Rufino. Ele lembrou que, para que a bandeira fique amarela, é necessário desligar termelétricas com custo de operação abaixo de 388 reais por MWh. “Como desligamos as térmicas com custo acima de 600 reais, não é provável que se desligue as que estão abaixo de 388 reais”, disse.

Rufino, porém, explicou que o valor da bandeira vermelha pode ser alterado, como propõe a agência, em caso de fatos excepcionais, como foi o caso da decisão do CMSE. Ele disse ainda que a Aneel pode eventualmente reduzir o valor da bandeira vermelha se, por exemplo, caírem as liminares judiciais que transferem custos dos geradores para os consumidores.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.