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Amigo secreto deve movimentar R$ 7,5 bilhões, diz pesquisa

Subiu de 33% em 2018 para 42% este ano o percentual de brasileiros que devem participar da brincadeira; gasto médio é estimado em R$ 68

Por Larissa Quintino Atualizado em 11 dez 2019, 10h42 - Publicado em 11 dez 2019, 09h57

A tradicional brincadeira de fim de ano é um dos meios favoritos para os brasileiros que pretendem presentear amigos ou familiares este ano e deve ter um impacto significativo no comércio. Segundo um levantamento feito pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e divulgado nesta quarta-feira, 11,, 42% dos brasileiros que irão comprar presentes no Natal devem aderir ao amigo secreto ou amigo oculto. No ano passado, o índice foi de 33%. Com isso, a previsão é que 7,5 bilhões de reais sejam injetados na economia.

A pesquisa estima que 66,3 milhões de pessoas participem de pelo menos algum amigo secreto no trabalho ou na família. As principais motivações apontadas pelos entrevistados foram o fato de gostar desse tipo de celebração (59%) e considerar a brincadeira uma boa maneira de se economizar com presentes (36%). Há ainda aqueles que, apesar de entrar na brincadeira, sinalizaram não gostar desse tipo de comemoração: 12% disseram que participam para não serem vistos como antissociais. A pesquisa ouviu 686 pessoas nas 27 capitais entre os dias 7 e 12 de outubro.

Praticamente metade (49%) dos entrevistados pretendem participar de apenas um evento e outros 39% de dois. Em média, os consumidores pretendem participar de quase dois eventos de amigo secreto. Em média, os consumidores ouvidos pretendem gastar 67,70 reais com cada presente, sendo que 44% planejam desembolsar até 50 reais. “O amigo secreto parece nunca sair de moda entre os brasileiros. É uma brincadeira democrática e uma ótima alternativa em tempos de orçamento apertado”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Apesar de a brincadeira ter seu lado positivo, Vignoli alerta para os cuidados com orçamento. “O que à primeira vista parece vantajoso, pode ficar caro se o consumidor decidir entrar em todos os amigos secretos do seu círculo de convivência. A dica é participar apenas de comemorações em que o preço é estipulado com antecedência. Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no fim do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta.

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As vendas do comércio no fim de ano, com presentes de amigo secreto, Natal e também com as compras da Black Friday devem impulsionar a economia brasileira no último trimestre. A injeção de dinheiro dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do 13º salário. Só no comércio eletrônico, a expectativa é que o faturamento nas vendas de Natal seja de 11,8 bilhões de reais, segundo um levantamento da ABComm, associação que representa o setor. 

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