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American Airlines pede concordata nos EUA

Empresa afirma que irá honrar os compromissos com as reservas dos passageiros e que possui 4,1 bilhões de dólares para continuar operando

Por Da Redação
29 nov 2011, 09h53

A AMR, holding controladora da companhia aérea American Airlines, entrou com um pedido de concordata na corte dos Estados Unidos na manhã desta terça-feira. Em comunicado, a empresa afirmou que o movimento permitirá que sua competitividade seja restaurada no mercado de aviação internacional. Segundo a companhia, os compromissos com as reservas de passagens já feitas serão mantidos, assim como a manutenção da folha de pagamentos e benefícios de seus funcionários.

“É uma decisão difícil, mas necessária. É também o caminho mais correto que podemos escolher agora para nos tornarmos mais eficientes”, afirmou o presidente da empresa, Thomas W. Horton, em fato relevante divulgado nesta terça-feira. Também nesta manhã o executivo assumiu o comando da empresa no lugar de Gerard Apley, antigo presidente que acaba de ser afastado. A companhia informou ainda que possui um caixa de 4,1 bilhões de dólares para continuar operando normalmente nos próximos dias, sem cancelamento de voos. A AMR possui ativos avaliados em 24,72 bilhões de dólares, enquanto suas dívidas totalizam 29,55 bilhões de dólares.

Reestruturação – A empresa informou que seus altos custos operacionais terão de ser revistos, pois impedem que o grupo assegure o futuro das subsidiárias, além de serem maiores que aqueles contabilizados pela concorrência. A decisão de entrar com o pedido agora, de acordo com o comunicado, ajudará a companhia a se reestruturar – e reestruturar seus custos – antes que a situação seja irreversível.

Segundo o Wall Street Journal, A AMR não usará, inicialmente, uma linha de crédito especial destinada a companhias em dificuldades financeiras ou sob a proteção do processo de recuperação judicial, conhecido nos EUA como “Chapter 11”. Além disso, a empresa reiterou que o pedido de concordata não terá impacto legal sobre suas operações fora dos Estados Unidos. A AMR também deve iniciar negociações com todos os sindicatos para reduzir custos trabalhistas.

Desde a crise de 2008, as companhias aéreas têm passado por dificuldades nos Estados Unidos e na Europa. Entre as concorrentes da American Airlines, a United e a Delta Airlines, que também utilizaram proteção contra falência para cortar custos, realizaram fusões: a Delta comprou a Northwest Airlines e a United adquiriu a Continental Airlines para criar a United Continental Holdings.

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