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Alta de furto e roubo de carros afeta resultado da Porto

Por Da Redação
17 Maio 2012, 16h14

Por Altamiro Silva Júnior

São Paulo – O aumento de roubos e furtos de veículos em grandes cidades no começo de 2012, sobretudo em São Paulo e Rio de Janeiro, afetou os resultados da Porto Seguro, maior seguradora de carros do País. Os sinistros subiram e o lucro caiu no primeiro trimestre.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Porto, Marcelo Barroso Picanço, disse nesta quinta-feira em teleconferência, que no cenário de juros em queda e de aumento de roubos e furtos, a seguradora optou por recompor margens, adotando uma postura mais conservadora em relação a novos clientes. Com isso, os prêmios de veículos tiveram queda de 2,2% nas apólices da Porto.

O crescimento de roubo de carros no começo do ano, destacou Picanço, ocorreu em intensidade acima do esperado. Em um cenário de baixa taxa de desemprego, a expectativa era de que não ocorresse em tal frequência.

Para evitar mais aumento de sinistros, a Porto está ampliando o número de veículos com dispositivos antifurto (rastreadores) e fazendo ajustes na subscrição de riscos. A Porto vende três tipos de seguros, o da própria seguradora, o do Itaú e o da Azul, este último tem preços menores por ter menos serviços. O aumento dos sinistros ocorreu principalmente nas apólices da Porto e da Azul, por serem mais concentradas na cidade de São Paulo. No Itaú, a sinistralidade até caiu, baixando de 70,3% para 68,3%.

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Mesmo com a postura mais conservadora na venda de seguros, a frota segurada da Porto cresceu 7%, atingindo 4,2 milhões de veículos. No primeiro trimestre, a seguradora expandiu para os corretores o sistema que mostra a cotação dos três produtos (Porto, Itaú e Azul) quando o cliente preenche seu perfil.

A Porto registrou lucro líquido de R$ 138 milhões no primeiro trimestre, queda de 4% ante igual período do ano passado, considerando o resultado das operações combinadas com o Itaú. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 11,8%, um ponto porcentual abaixo de março de 2011. O índice combinado (que mede a eficiência operacional, quanto menor, melhor) piorou no período, passando de 98,2%, em março do ano passado, para 100,6% em março deste ano.

O crescimento do resultado financeiro no mesmo período, de 26%, acabou compensando parte do aumento dos sinistros e evitou uma queda maior do lucro. A carteira de investimento da seguradora teve retorno de 139% do CDI. Um dos fatores que contribuiu para essa rentabilidade foi o aumento da aposta em papéis emitidos por empresas e bancos, que passou de 8% para 20% da carteira.

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