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Alimentação segurou queda do IPC-S em junho, diz FGV

Por Da Redação
11 jun 2012, 15h48

Por Flavio Leonel

São Paulo – O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve nesta segunda-feira a expectativa de que a inflação medida pelo indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) encerrará o mês de junho no nível de 0,10%. Em entrevista à Agência Estado, ele disse que o grupo Alimentação evitou uma taxa menor na primeira quadrissemana do mês, mas ressaltou que a trajetória prevista para o índice geral é de desaceleração contínua até o final de junho.

Nesta segunda-feira, a FGV divulgou que o IPC-S registrou taxa de 0,43% na primeira quadrissemana do mês. O resultado foi 0,09 ponto porcentual inferior ao do fechamento de maio, de 0,52%. De acordo com a instituição, sete dos oito grupo pesquisados tiveram variações menores, com destaque para o grupo Transportes, que, puxado pela queda nos preços dos automóveis, recuou 0,39% contra baixa anterior de 0,11%.

O grupo Alimentação, por sua vez, foi a exceção entre as demais classes de despesas, passando de uma elevação de 0,61%, no final de maio, para um avanço de 0,76% na primeira leitura de junho. “A desaceleração no IPC-S poderia ser até maior, não fosse um repique de preços visto em alguns itens in natura”, comentou Picchetti, referindo-se especialmente às altas do tomate (27,18%) e da cebola (17,92%).

O coordenador do IPC-S ressaltou, no entanto, que as correntes de aceleração de preços dentro do indicador da FGV são menos representativas do que as que seguem no sentido contrário. Conforme os cálculos de Picchetti, somente as quedas mais intensas nos preços dos automóveis já representaram juntas 0,05 ponto porcentual da desaceleração geral da inflação entre o final de maio e o começo de junho, de 0,09 ponto porcentual.

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De acordo com a FGV, a queda no preço médio do automóvel novo passou de 0,90% para 2,08% no período e liderou o ranking de pressões de baixas do IPC-S. O recuo no valor do automóvel usado, por sua vez, passou de 0,69% para 1,36% e ficou na vice-liderança. Picchetti chamou atenção também para outro item que reflete a redução de impostos do governo para incentivar a indústria e a economia nacional: a máquina de lavar roupas mostrou declínio de 1,21% contra alta anterior de 0,62%.

Para o coordenador, a manutenção da previsão continua amparada em fortes fatores que vêm integrando o cenário de junho: a sazonalidade favorável que marca tradicionalmente o mês atual; os incentivos fiscais do governo com o consequente barateamento de preços de itens; e as incertezas da crise externa, que vêm influenciando o preço das commodities para baixo.

“A tendência, sem dúvida, é de redução na taxa do IPC-S em junho”, afirmou Picchetti. “O cenário traçado é consistente com uma trajetória de queda na inflação”, acrescentou.

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