BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana
Continua após publicidade

Alemanha apoia dar mais tempo à Espanha para déficit

Por Da Redação
1 jun 2012, 09h22

BERLIM, 1o Jun (Reuters) – O governo alemão mudou de posição nesta sexta-feira ao mostrar apoio à proposta da Comissão Europeia de dar mais tempo à Espanha para reduzir o déficit orçamentário, num sinal de que Berlim está preparada para ter uma abordagem mais flexível com os Estados da zona do euro em recessão.

A Comissão Europeia pediu nesta semana que a Espanha receba um ano a mais para realizar os cortes exigidos, porque existe a previsão de que o país esteja em recessão neste ano e no próximo.

“A Espanha apresentou um programa de estabilização, no qual apresentou uma intenção clara de atingir a meta de 3 por cento em 2013”, disse o porta-voz do Ministério das Finanças alemão, Johannes Blankenheim, em entrevista quando questionado sobre a proposta da Comissão.

“Nós apoiamos a Espanha em seus esforços para implementar as medidas necessárias. Mas nós também reconhecemos que, por causa dos desdobramentos econômicos negativos, será difícil para a Espanha atingir suas metas.”

Questionado se isso significava apoiar a Espanha dando mais tempo ao país, ele respondeu: “acho que é isso que eu estou dizendo.”

Continua após a publicidade

“A Espanha está fazendo suas obrigações no procedimento de déficit, portanto nós não vemos razão para aumentar esse procedimento”, acrescentou Blankenheim. “O governo espanhol está se movendo de forma decisiva para implementar as reformas exigidas e o governo alemão está convencido de que essa determinação será refletida nos mercados.”

Madri quer reduzir seu déficit orçamentário para 3 por cento do PIB no ano que vem. Mas tendo percebido que o déficit de 2011 ficou bem acima do esperado, teria que cortar seis pontos percentuais do déficit em dois anos para chegar lá, um nível de corte que economistas dizem que sufocaria uma economia já em recessão.

Os custos de empréstimos da Espanha saltaram por temores sobre o setor bancário do país, afetado pela inadimplência, e suas regiões altamente endividadas. Muitos especialistas agora preveem que o país precisará de um resgate ao estilho da Grécia, embora o governo insista que não.

(Reportagem de Noah Barkin e Annika Breidthardt)

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.