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Airbnb quer mudar regras de aluguéis de imóveis no mundo

Empresa passou a adotar postura conciliadora para evitar disputas judiciais como a que enfrentou em Nova York por causa de nova lei do inquilinato da cidade

Por Da redação
8 dez 2016, 12h26

O Airbnb anunciou nesta quarta-feira um conjunto de propostas para governos que consideram aplicar novas leis para o aluguel de casas e apartamentos. A empresa oferece sugestões para coleta de impostos em hospedagens pelo Airbnb, estratégias para permitir aos residentes alugar suas propriedades sem irritar vizinhos e propostas para limitar o número de noites em que o imóvel pode ser alugado ou um sistema de permissões.

O documento é “um recurso para governos levarem em conta ao avaliarem ou emendarem as leis”, disse o Airbnb. “Queremos trabalhar com os políticos para fazer isso da forma certa.”

O relatório é o mais recente gesto conciliatório da empresa. Nesta semana, a companhia também concordou em encerrar uma disputa judicial contra a cidade de Nova York por causa de uma nova lei de aluguel de curto prazo e em implementar restrições aos aluguéis nos importantes mercados de Londres e Amsterdã.

A série de concessões marca uma mudança em relação à estratégia anterior da startup, avaliada em 30 bilhões de dólares (102 bilhões de reais) e com sede em São Francisco. Essa estratégia incluía ignorar os reguladores ou desafiá-los. A nova postura surge em meio à intensificação da batalha com reguladores da qual o Airbnb parece estar recuando.

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O presidente do grupo, Brian Chesky, disse que a empresa foi lenta em se engajar com as cidades sobre o modelo de negócios e potenciais implicações para vizinhos e o mercado de aluguéis.

Críticos em cidades com mercado imobiliário concorrido, como Nova York e São Francisco, afirmam que o Airbnb permite aos proprietários desalojar pessoas e converter apartamentos em locações de curto prazo, o que eleva os preços dos aluguéis. “A vasta maioria da atividade da Airbnb é feita por pessoas comuns com renda mediana”, disse Chesky em entrevista à agência Reuters no mês passado durante uma conferência.

(Com Reuters)

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