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Agências de risco já estão de olho em novas diretrizes econômicas de Dilma

Fitch e Standard & Poor's reforçam desafio da presidente de melhorar perspectivas sobre situação fiscal e crescimento em seu segundo mandato

Por Da Redação
28 out 2014, 11h18

A agência de classificação de risco Fitch afirmou, em relatório, que acompanhará o anúncio de novas medidas e a formação da equipe econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, essas informações devem indicar as prioridades da próxima administração. No documento a Fitch considerou que Dilma deve manter a continuidade das atuais políticas nos próximos quatro anos, apesar de implementar “algumas mudanças” para ajudar a restaurar a confiança”.

Em relação à avaliação do rating soberano do país, a agência ressalta que o governo deve ser capaz de melhorar as perspectivas sobre a situação fiscal e o crescimento. “O segundo governo de Dilma vai enfrentar um ambiente macroeconômico desafiador, destacando a necessidade do ajuste de políticas para resolver alguns dos desequilíbrios macroeconômicos que surgiram nos últimos anos”. Mas, ainda conforme a Fitch, a “natureza, abrangência e ritmo” das possíveis mudanças não são claros até o momento.

“Nós também acreditamos que resolver problemas relacionados com a maior interferência do governo observada nos últimos anos na forma de uma maior participação dos bancos públicos intervenções no setor elétrico em 2012 e o fracasso de ajustas os preços internos da gasolina para melhor alinhá-los com os preços internacionais seriam importantes pra restaurar a confiança do mercado”, diz a Fitch.

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Já para a Standard and Poor’s (S&P) um dos principais desafios de Dilma será formar uma coalizão que lhe permita aprovar reformas para o desenvolvimento do país, em meio a um Congresso fragmentado. Segundo a diretora da agência, Lisa Schineller, a presidente precisará se aproximar tanto de seus apoiadores, como o PMDB, como da oposição.

Para Schineller, Dilma ainda terá o compromisso de fortalecer o crescimento e reduzir a inflação, no sentido de reduzir pressões populares. Segundo ela, a perda de fôlego da economia brasileira é resultado da combinação de fatores cíclicos, estruturais internos e externos.

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