Os Estados Unidos avaliam que não há motivos para impedir a operação do Boeing 737 Max 8 no país, após o acidente de domingo que matou 157 pessoas na Etiópia, informou nesta terça-feira a Administração Federal de Aviação (FAA). A mesma entidade, porém, ordenou que modificações sejam feitas no modelo.
“Até o momento, nossa análise não revela problemas de funcionamento sistêmicos e não fornece qualquer base para determinar a paralisação destas aeronaves. Outras autoridades da aviação civil também não nos proporcionaram dados que justifiquem esta ação”, destaca o chefe da FAA, Daniel Elwell.
Um 737 Max 8 da Ethiopian Airlines caiu minutos após decolar de Adis Abeba, capital da Etiópia, rumo a Nairóbi, no Quênia, no último domingo.
Em outubro, outro aparelho do mesmo modelo, da indonésia Lion Air, caiu logo após a decolagem de Jacarta, matando 189 pessoas.
“No curso da nossa revisão urgente de dados sobre o acidente com o voo 302 da Ethiopian Airlines, se verificarmos qualquer problema que afete a navegabilidade continua do aparelho a FAA adotará as medidas imediatas e apropriadas”.
Apesar das garantias da FAA, dezenas de países decidiram suspender os voos do 737 Max 8, incluindo Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Itália, Holanda, Coreia do Sul, Austrália, Singapura, Índia, Omã, Malásia, China, Indonésia e Nova Zelândia.