Aéreas se dizem contra revisão de slots em Congonhas
Associação que representa as companhias se posiciona sobre a revisão três semanas após o início da consulta pública sobre o tema

Quase três semanas após a divulgação da consulta pública sobre a revisão da política de slots no aeroporto de Congonhas, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) posicionou-se contra os critérios apresentados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) para mudar as regras do jogo. Para a entidade, que tem se posicionado oficialmente em nome das companhias aéreas, os critérios podem colocar em risco a “universalização” do transporte aéreo no Brasil e a trajetória de queda de preço dos bilhetes. Os slots são os direitos de pouso e decolagem de aeronaves detidos pelas companhias aéreas para que possam operar nos aeroportos do país.
Um dos critérios estabelecidos pela SAC é a pontualidade dos voos – que pode fazer uma companhia aérea perder o slot se não apresentar bons resultados. De acordo com os dirigentes da Abear, a pontualidade deve ser um objetivo das aéreas, mas seria injusto ela ser utilizada para punir uma empresa com a perda do slot porque os atrasos envolvem situações que algumas vezes não estão na mão das companhias, como problemas climáticos.
De acordo com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, a proposta da SAC pode levar a efeitos contrários aos desejados. “Essa é uma questão que afeta negativamente toda a malha nacional e desconsidera o histórico de investimentos realizados pelas empresas”, diz o comunicado da associação.
A Abear pediu que um debate seja realizado “exclusivamente no âmbito da resolução 02 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)“, e que o papel da SAC se limite a apresentar sugestões. Essa resolução normatiza todo o tráfego aéreo do país e foi colocada em discussão pela Anac no mesmo período que a SAC abriu consulta pública sobre o tema dos slots.
A SAC apresentou duas propostas: uma sobre a criação de política para aviação regional e outra sobre o remanejamento em Congonhas. A associação, obviamente, concordou com a abertura de novos espaços para que outras empresas ganhem espaço – mas que não sejam retirados slots de TAM e Gol. Contudo, segundo apurou o site de VEJA, a situação mais provável é que as duas maiores companhias aéreas do país percam espaço em Congonhas para a Azul.
(Com Estadão Conteúdo)
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