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Acordo de ajuda à Grécia está próximo; nota do país é rebaixada

Por Da Redação
9 abr 2010, 14h35

Os vice-ministros das Finanças da zona do euro e membros de bancos centrais estão perto de um acordo sobre os termos de possíveis empréstimos de emergência à Grécia, segundo informou uma fonte da agência de notícias Reuters. Contudo, ainda não se sabe quais os termos deste acordo e nem as taxas que seriam cobradas.

A Grécia, como outras nações europeias, amargou fortes perdas com a crise financeira. Mas o país sente acima de tudo o peso de seguidos governos populistas e corruptos, que arruinaram as contas públicas. Em 2010, a dívida do país deverá ser de 121% do PIB, ou 295 bilhões de euros, bem acima do limite da União Europeia, de 60%. O quadro é tão precário que o risco de moratória não está descartado.

Nesta sexta-feira, duas notícias pioraram ainda mais a situação dos gregos. A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou as notas de risco da Grécia, o que significa que, para os investidores, aumentou a chance de calote da dívida do país. A nota passou de BBB+ para BBB-, com perspectiva negativa.

Em um comunicado, a agência afirmou que o rebaixamento reflete a intensificação dos desafios fiscais em resposta às perspectivas mais adversas para o crescimento econômico e ao aumento dos custos com juros. “Também reflete as atuais incertezas sobre a estratégia de financiamento do governo no contexto de maior oscilação dos mercados”, disse a Fitch.

A agência reconheceu que existem algumas indicações de melhora na arrecadação fiscal e destacou a força do compromisso do governo grego com medidas de consolidação fiscal. No entanto, a Fitch observou que, como a credibilidade dos esforços de consolidação fiscal serão estabelecidos apenas por uma sustentada redução do déficit (saldo negativo das contas públicas) durante um período prolongado, “é vital que as autoridades gregas importem credibilidade de instituições externas, baseada em um compromisso confiável de suporte financeiro”.

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Outro dado negativo divulgado nesta sexta é o comportamento da indústria na Grécia. A produção industrial grega despencou 9,2% em fevereiro sobre igual mês de 2009 e de que a inflação saltou para 3,9% em março.

Incerteza sobre ajuda – Questionado por jornalistas após uma reunião com o primeiro-ministro, George Papandreou, se a Grécia quer a ativação do mecanismo de ajuda, o ministro das Finanças do país, George Papaconstantinou, disse nesta sexta-feira que “não. Essa questão não foi levantada… estamos dizendo que a Grécia não pretende usar esse mecanismo”.

Por outro lado, o presidente da União Europeia, Herman van Rompuy, disse ao jornal francês Le Monde nesta sexta-feira que o bloco está pronto para ajudar se Atenas pedir. Um porta-voz do Ministério das Finanças alemão afirmou que ninguém deve duvidar de que a zona do euro e o FMI ajudarão a Grécia se for necessário, mas que o país não pediu auxílio.

(Com Reuters e Agência Estado)

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