Ações recuam na Europa em meio a tensões na Ucrânia
Na Rússia, bolsas recuaram mais de 10%, enquanto as bolsas de Frankfurt e Paris despencaram 3,44% e 2,66%, respectivamente

Investidores europeus demonstraram receio nesta segunda-feira após o ultimato dado pelo governo russo à Ucrânia (e que foi posteriormente negado por Moscou). Com isso, o índice da zona do euro Euro STOXX 50 teve sua maior queda diária desde junho.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, terminou com queda de 2,2%, a 1.318 pontos, recuo mais forte desde 24 de janeiro, quando preocupações econômicas e políticas provocaram ansiedade em relação a ativos de mercados emergentes.
Já o Euro STOXX 50 perdeu 3%, para 3.053 pontos, maior queda desde 20 de junho de 2013. Empresas expostas à região, como o austríaco Raiffeisen Bank International, foram as mais afetadas. “Investidores haviam subestimado os riscos de uma escalada na Ucrânia, então os eventos no fim de semana são um chamado para o mercado”, disse David Thebault, chefe de vendas quantitativas do Global Equities.
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Os bancos estavam entre os que mais caíram liderados pelo recuo de 9,6% do Raiffeisen, que tem a maior exposição à Ucrânia entre as blue chips europeias.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,49%, a 6.708 pontos, enquanto em Frankfurt, o índice DAX perdeu 3,44%, para 9.358 pontos. O índice francês CAC-40 também fechou no vermelho, recuando 2,66%, para 4.290 pontos.
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A bolsa de Moscou, que chegou a cair mais de 13% na sessão, fechou no vermelho: os dois índices do mercado financeiro moscovita, o Micex e o RTS, encerraram a segunda-feira, respectivamente, com quedas de 10,79% e 12,01%.
Nesta segunda-feira, tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia afirmaram considerar a possibilidade de impor embargos à Rússia caso o país ordene, de fato, uma intervenção militar na Ucrânia.
(Com Reuters)
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