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Ações do Facebook e de tecnologia são as mais compradas no Brasil

Os BDRs do Facebook (Meta) lideram a lista das ações mais compradas por fundos, com mais de R$ 1,1 bilhão investido, em um ranking com 507 empresas

Por Luana Zanobia Atualizado em 30 nov 2021, 14h44 - Publicado em 29 nov 2021, 15h19

As ações do Facebook (Meta) lideram a lista das ações mais compradas por fundos brasileiros, com mais de 1,1 bilhão de reais investido nelas, revela um ranking com 510 papéis de 507 empresas, criado a partir de um levantamento realizado pela Quantum Finance com os BDRs (papéis que representam ações estrangeiras) mais comprados até julho deste ano. O atual Meta tem ações listadas na Nasdaq, uma das principais bolsas americanas. Dessa forma, os brasileiros podem investir no grupo a partir dos BDRs.

A informação chama atenção uma vez que, recentemente, denúncias de ex-funcionários atestaram para as dificuldades da empresa em controlar o uso responsável de suas redes sociais. Os problemas envolvem até mesmo a promoção do tráfico de pessoas pelo Facebook, por meio de anúncios de trabalho. Os escândalos e uma queda nos serviços, que gerou uma pane mundial no mês passado, derrubaram as ações da empresa, acelerando até mesmo a mudança de nome do grupo e um reposicionamento. Além do Facebook, o Meta também engloba o WhatsApp e o Instagram.

Não é de hoje que o Facebook (Meta), criado em 2004, se envolve em polêmicas. A rede social já foi envolvida em diversos escândalos, de polêmicas sobre vazamentos de dados a fake news para modificar resultados de eleições. Ainda assim, a empresa agrada gestoras e fundos de investimento brasileiros. Para o analista Alberto Amparo, da Suno Reserach, as ações do Meta devem continuar sendo um destaque. “Elas continuam atrativas do ponto de vista de múltiplos (a relação entre preço das ações e o lucro da empresa). Além disso, o Facebook já passou por diversos escândalos, mas enquanto a empresa tiver a atenção dos consumidores, ela vai continuar realizando”, diz.

Os BDRs do Facebook (Meta) estavam sendo negociados com alta de 1,71%, cotados a 67,62 reais na B3, a bolsa brasileira, às 11h10 desta manhã. Na Nasdaq, as ações no pré-mercado também estavam operando em alta, após encerrar a sexta-feira com queda de 2,33%.

Em segundo lugar no ranking, aparece a Wilson Sons, operadora de logística portuária com 180 anos de história, com pouco mais de 1 bilhão de reais investido, e em terceiro lugar, a Microsoft, também com pouco mais de 1 bilhão de reais investido. “A Wilson Sons tem BDRs patrocinados, diferente das outras duas (Meta e Microsoft), que não têm participação da empresa”, explica Alberto Amparo, analista da Suno Research, sobre o resultado surpreendente da empresa de logística na segunda posição.

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Ainda assim, o top 10 do ranking é composto por seis empresas de tecnologia. Ao lado de Meta e Microsoft, aparecem Amazon (4º), Apple (5º), Alphabet (6º), e Nvidia (9º). “Essas empresas provavelmente devem se manter suas posições nos próximos anos. Elas possuem ótimos negócios e produtos conhecidos”, diz Amparo. Segundo o analista, é impossível prever essas posições nos próximos anos, mas tais empresas de tecnologia devem ocupar a maior parte do ranking.

O levantamento também chama atenção para as ações do Mercado Livre, que figura na 8ª posição, com 789 milhões de reais investidos. A plataforma argentina de e-commerce é campeã em número de fundos comprados, com total de 314 fundos investindo na empresa, e a que mais desperta interesse nas gestoras, total de 113.

Também aparecem no top 10 a Aura Minerals (7º), mineradora canadense listada no Brasil. As instabilidades e o temor com a novas variantes, antes a Delta e agora a Ômicron, fazem os investidores voltarem suas atenções ao ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo em tempos de crise, e esse é o principal negócio da Aura.  A lista com as 10 empresas mais compradas pelas gestoras e fundos de investimento fecha com a Netflix, plataforma de streaming que acumula um valor de mercado de 291 bilhões de dólares, ultrapassando a Disney. Porém, em Wall Street, há mais recomendação para compra das ações da Disney do que da Netflix.

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