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Ações de elétricas têm queda histórica na Bovespa

Desvalorização desta sexta-feira foi a maior em seis anos; mesmo com forte recuo dos preços das ações de companhias do setor, Ibovespa subiu 0,84%

Por Da Redação
12 set 2012, 18h33

As mais castigadas foram as ações da Cesp, que derreterram 27,5%; Cteep, que desabou 24%; e Cemig, com baixa de 19,7%

A Bovespa encerrou os negócios desta quarta-feira em alta, apesar da queda histórica das ações de companhias elétricas na sessão, um dia após o governo anunciar redução das tarifas de energia e antecipar a renovação de concessões do setor.

O Ibovespa subiu 0,84%, a 59.921 pontos, após ter chegado a avançar 1,2% na máxima durante os negócios, acima dos 60 mil pontos. O giro financeiro do pregão foi de 10,7 bilhões de reais, acima da média diária do ano, de 7,2 bilhões de reais.

A sessão foi marcada pelo forte tombo dos preços das ações do setor elétrico tradicionalmente vistas pelo mercado como papéis “defensivos”, mas que só nesta quarta-feira perderam cerca de 14,5 bilhões de reais em valor de mercado. As mais castigadas foram a Cesp, que derreteu 27,5%; Cteep, que desabou 24%; e Cemig, com baixa de 19,7%. Foi a maior queda diária da história dos três papéis. O índice que reúne as ações de elétricas na Bovespa, o IEE, teve queda de 8,17%, na maior desvalorização diária em quase seis anos.

Investidores com medo – Os investidores fugiram dos papeis do setor depois que a presidente Dilma Rousseff anunciou na terça-feira que a tarifa de energia paga pelo consumidor cairá, em média, 20,2% no início de 2013. Isso será possível graças à redução ou extinção de encargos sobre a conta de luz, bem como pela renovação antecipada e condicionada de concessões que venceriam a partir de 2015.

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“Foi um dos piores pesadelos para o ‘valuation’ das ações do setor, já que o mercado atribuía chance muito pequena de tal resultado desfavorável para concessões”, escreveram analistas do Credit Suisse em relatório nesta quarta-feira.

Entre as altas do Ibovespa, as ações ordinárias da B2W e as preferenciais da Usiminas lideraram os ganhos, com valorização de 9,19% e 8,04%, respectivamente. Dentre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 0,67%, para 36,28 reais, e a da Petrobras teve alta de 1,24%, a 21,99 reais. A ação ordinária da OGX avançou 2,01%, a 6,61 reais.

Na cena externa, investidores acompanharam a decisão da Corte Constitucional da Alemanha, que deu sinal verde para o fundo de resgate da zona do euro. Os mercados também seguiam na expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anuncie nova rodada de estímulo ao país na quinta-feira. “Isso está dando um componente mais positivo para a bolsa e retirando um pouco da aversão ao risco dos mercados”, avaliou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, no Rio de Janeiro.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou com variação positiva de 0,07%.

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(com Reuters)

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