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Ações da Vale sobem mais de 7% após anúncio de desativação de barragens

No mercado internacional, valor do minério de ferro disparou, o que favorece os papéis da empresa brasileira

Por Larissa Quintino Atualizado em 30 jan 2019, 14h52 - Publicado em 30 jan 2019, 11h48

As ações da Vale registravam forte alta na manhã desta quarta-feira, 30, puxando o Ibovespa para cima. Por volta das 11h41, os papéis subiam 7,14%, negociados por 45,79 reais. A bolsa operava em alta de 1,28%, a 96.861 pontos. 

As declarações dadas na terça-feira pelo presidente da companhia, Fábio Schvartsman, repercutiram bem no mercado. Segundo ele, a companhia vai paralisar a operação de dez barragens como a que gerou o desestre em Brumadinho (MG). Até a manhã desta quarta-feira, 276 pessoas ainda estavam desaparecidas e 84 mortes foram confirmadas. 

De acordo com Schvartsman, a suspensão na produção dessas barragens representará uma redução na produção de 40 milhões de toneladas por ano de minério de ferro, o equivalente a 10% da volume total da companhia.

Segundo Ari Santos, gerente da corretora H.Commcor, o mercado viu a sinalização da empresa de forma positiva, como forma de evitar tragédias semelhantes no futuro. “A diminuição na produção anunciada ajuda na recuperação das ações”, afirma. 

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Em janeiro, os papéis da companhia registram baixa de 10,4%, puxados pela queda na segunda-feira, quando as ações despencaram 24,5%.

Para o economista-chefe da Netcom, André Perfeito, há um outro motivo para a alta das ações. O preço do minério de ferro está em alta, o que beneficia a Vale.

O preço da tonelada de minério de ferro no contrato mais negociado na Bolsa de Dalian, na China, fechou a 87,42 dólares, o maior valor em dezessete meses. A Vale é a principal fornecedora mundial de minério de ferro de baixo teor de alumínio, preferido pelas usinas siderúrgicas chinesas. Com o anúncio da diminuição da produção, houve o aumento. 

Perfeito diz ainda que a posição do governo federal de não intervenção na empresa também é favorável aos papéis da companhia.

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Mercado internacional

A expectativa de manutenção na taxa de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (FED, o banco central do país) teve boa repercussão no mercado e ajuda no resultado da bolsa. Negociações comerciais de EUA e China também contribuem para o bom dia dos mercados externos.

Pelos mesmos motivos, o dólar comercial operava em queda de 0,27%, cotado a 3,713 reais na venda por volta das 11h41 de quarta-feira. 

 

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