Ações brasileiras sobem em NY com acerto entre governo e Congresso no corte de gastos

De acordo com o ministro da Fazenda, serão tomadas medidas que vão do fim da isenção de IR sobre alguns investiemtnos e corte em gastos tributários

Por Tássia Kastner
9 jun 2025, 08h39

NA MIRA - Haddad e Motta: aumento de impostos pagos pelos super-ricos — COBRANÇA: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Lula Marques/Agência Brasil)

O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras negociadas em Nova York, avança mais de 1% no pré-mercado nesta segunda-feira, descolando das bolsas europeias e dos futuros americanos.

No domingo, o governo anunciou ter chegado a um acordo com o Congresso para evitar a alta do IOF e, ainda assim, compensar a perda de receitas. De acordo com o ministro Fernando Haddad (Fazenda), serão tomadas medidas que vão do fim da isenção de Imposto de Renda sobre investimentos como LCI e LCA, taxação das bets, mudanças na cobrança de CSLL sobre os bancos e corte em gastos tributários.

O acordo encerra mais uma das crises do governo e, ao mesmo tempo, força o Congresso a adotar medidas de ajuste fiscal. Nisso, o mercado financeiro local respira aliviado, o que pode ajudar na recuperação do Ibovespa, quando a B3 abrir.

Nos Estados Unidos, investidores acompanham o recomeço das negociações comerciais com a China, que têm como principal alvo, agora, a exportação de matéria-prima para baterias. As negociações ocorrem em Londres.

Os futuros americanos amanhecem perto da estabilidade, à espera do progresso nas negociações. A agenda econômica é fraca nesta segunda-feira.

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