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Acionistas da BSkyB não apoiam reeleição de Murdoch no conselho

Por Da Redação
29 nov 2011, 13h03

Por Kate Holton

LONDRES (Reuters) – Investidores que possuem quase um quarto das ações do grupo de TV paga BSkyB não apoiaram a reeleição do presidente do conselho James Murdoch nesta terça-feira, em protesto contra a forma como o ex-presidente-executivo lidou com um escândalo de rastreamento de telefonemas.

Um porta-voz da BSkyB disse que, excluindo as ações controladas pela News Corp, os investidores que possuem 24 por cento da empresa votaram contra a renomeação de James Murdoch.

“A votação foi conforme o esperado, mas isso não significa que não terá um impacto. Murdoch terá que trabalhar duro para conseguir de volta sua imagem perante a comunidade de investidores institucionais para o nível onde ele estava antes do escândalo”, disse o analista da Sanford Bernstein Claudio Aspesi.

A expectativa era de que James Murdoch, que era bem visto como presidente-executivo da BSkyB entre 2003 e 2007, fosse reeleito no cargo, graças ao apoio de familiares e aliados.

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Mas vários acionistas disseram à Reuters antes da reunião anual que iriam votar contra o executivo de 38 anos porque queriam um presidente verdadeiramente independente, em vez de um executivo da News Corp, que detém 39 por cento da BSkyB.

Murdoch é o presidente do conselho da News International, braço britânico de jornais da News Corp, e vice-presidente de operações da News Corp, onde sobreviveu a um voto de protesto maciço contra sua presença no conselho no mês passado.

Durante o escândalo de rastreamento de telefonemas, Murdoch apareceu regularmente como representante da News Corp e, entre uma enxurrada de declarações, também prestou depoimento a uma comissão parlamentar que mais tarde foi criticada por políticos como sendo enganosa.

O Ofcom, órgão regulador britânico das comunicações, disse que está acompanhando a evolução das investigações. O regulador tem a tarefa de assegurar que os proprietários dos meios de comunicação britânicos tenham “idoneidade e competência”.

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A News Corp retirou sua oferta de 12 bilhões de dólares pelo restante da BSkyB em julho após revelações de que pessoas que trabalhavam para o tabloide News of the World, integrante do grupo de mídia, tinham rastreado os telefones de celebridades e vítimas de assassinatos para obter reportagens.

Murdoch não estava no comando da divisão de jornais quando o rastreamento aconteceu, mas críticos o acusaram de não considerar o tamanho do problema e o impacto que poderia ter.

Os investidores estão preocupados que os danos causados ao nome da família possam se espalhar para a BSkyB aos olhos de políticos, reguladores e até consumidores.

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