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A relevância do pacote de Biden com o cenário da alta no seguro-desemprego

As 719 mil solicitações, 9% a mais que semana passada, apontam um cenário desafiador para a retomada e reafirmam a importância do novo pacote trilionário

Por Luisa Purchio Atualizado em 1 abr 2021, 13h14 - Publicado em 1 abr 2021, 10h49

A empregabilidade continua sendo o maior desafio para a recuperação econômica dos Estados Unidos. Divulgados nesta quinta-feira, 1º, os pedidos de auxílio desemprego na semana encerrada no sábado cresceram 9% em relação à semana anterior. Com 719 mil novas solicitações do benefício, o número veio bastante acima da expectativa do mercado, que projetava 680 mil pedidos.

O número divulgado hoje pelo Departamento de Emprego dos Estados Unidos reafirma, ainda, a importância do pacote que o presidente Joe Biden negocia no Congresso. Estimado em 2,25 trilhões de dólares, o conjunto de iniciativas é focado em investimento em infraestrutura, área fundamental para o que se chama, na teoria econômica, de política desenvolvimentista. Trata-se da intervenção do estado na economia para gerar empregos e crescimento econômico. A expectativa pela aprovação das medidas impede que os mercados reajam de forma tão negativa à alta do desemprego e, nesta manhã, os índices futuros do Dow Jones e do SP 500 operavam em leve alta, de 0,1% a 0,5%, respectivamente.

Essa alta nos dados do auxílio-desemprego surpreende diante dos avanços da vacinação da população americana. Nesta semana, o estado de Nova York, por exemplo, já começou a imunizar pessoas acima de 30 anos e a Casa Branca afirmou que 90% da população estará vacinada até o dia 19 de abril. Além disso, as estimativas para o crescimento do PIB do país em 2021 aumentaram recentemente, para 6,5%.

Ainda assim, a criação de empregos caminha a passos lentos, o que reafirma os reiterados discursos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre a necessidade de se manter uma política monetária estimulativa por mais tempo. Atualmente os juros estão em 0% e o ritmo do programa de compras de títulos americanos é previsto até 2023.

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