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A recuperação da economia americana se solidificou?

Prévia do PIB americano no terceiro trimestre foi de alta de 33,1% e há otimismo nos mercados. Mas manter o ânimo do consumidor depende de outros fatores

Por Luisa Purchio Atualizado em 25 nov 2020, 16h00 - Publicado em 25 nov 2020, 16h00

Na véspera do feriado de Ação de Graças, autoridades americanas divulgaram diversos dados que dão conta da saúde da maior economia do mundo. Há uma retomada importante, mas a solidez ainda depende da evolução da pandemia de Covid-19 e da disponibilidade da vacina. O mais importante deles, a segunda prévia do PIB do terceiro trimestre, endossam o crescimento de 33,1% registrados na primeira prévia e em linha com o que era aguardado pelo mercado. A recuperação histórica acontece logo após os resultados de abril, maio e junho, quando o PIB americano registrou uma queda de 31,4%, explicitando a gravidade da crise.

A forte recuperação do lucro das empresas é o principal destaque porque consolida a tendência de otimismo sobre a economia americana para os próximos meses. De acordo com o documento, “os lucros da produção atual (lucros corporativos com avaliação de estoque e ajustes de consumo de capital) aumentaram 495,3 bilhões de dólares no terceiro trimestre, em contraste com uma redução de 208,9 bilhões de dólares no segundo trimestre”. Esse bom resultado se deve principalmente às provisões do Programa de Proteção ao Cheque, que se encerrou em agosto e concedeu empréstimos de mais de 525 bilhões de dólares para pequenas empresas para manter os trabalhadores na folha de pagamento.

Outro dado importante divulgado hoje foi o Índice de Percepção do Consumidor, da Universidade de Michigan, publicado quinzenalmente. No mês de novembro, ele trouxe menos otimismo que no período anterior, mas a queda nas expectativas foi compensada pela melhoria da economia. Já o sentimento do consumidor se manteve praticamente igual, apenas 0,1 ponto porcentual abaixo do último dado. Chamou a atenção, porém, que cresceu o otimismo dos democratas mais que o dos republicanos em relação à economia, algo inédito desde janeiro de 2017, quando Donald Trump assumiu como presidente. “Nos próximos meses, se as infecções e as mortes aumentarem conforme o previsto, serão prováveis quedas adicionais no otimismo. As quedas projetadas, porém, serão amenizadas pela aprovação de várias vacinas até o fim do ano”, diz o documento.

Por sua vez, os pedidos de auxílio desemprego na semana que se encerrou no dia 21 de novembro, divulgados pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos nesta quarta-feira, foram de 778 mil. Ficou um pouco acima da projeção do mercado, que estimou 730 mil solicitações. Na semana anterior, foram 36 mil pedidos a menos que a divulgada hoje, mas essa oscilação está dentro do esperado pelos especialistas.

As informações trouxeram tranquilidade nesta quarta-feira que antecede o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Mesmo com a espera pela ata do Fed nesta tarde, Wall Street já está em clima de descanso a partir do meio-dia, com mercados de renda fixa fechando mais cedo e consequente diminuição de volume negociado nas bolsas.

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