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A gangorra entre Nubank e Itaú na disputa do banco mais valioso

Nubank volta a ser banco com maior valor de mercado da América Latina, avaliado em 47 bilhões de dólares, superando os 41,5 bilhões da sua estreia na bolsa

Por Luana Zanobia Atualizado em 10 fev 2022, 14h33 - Publicado em 10 fev 2022, 10h39

Desde a sua estreia na bolsa de Nova Iorque (NYSE), o Nubank se encontra em uma verdadeira gangorra com os “bancões” pelo posto de quem tem o maior valor de mercado. Nos últimos meses, a disputa pela primeira posição no ranking se alternou diversas vezes entre o banco digital e o Itaú. Nesta quarta-feira, 9, o Nubank voltou a ser o banco mais valioso da América Latina, avaliado em 47 bilhões de dólares. O valor supera os 41,5 bilhões de dólares alcançados em seu IPO. O Itaú tem valor de 42,6 bilhões de dólares.

A estreia gigantesca transformou o Nubank no banco mais valioso da América Latina e a quarta maior empresa do Brasil, mas o banco vinha registrando uma série de perdas desde a sua abertura de capital no final do ano passado, levando a fintech a deixar o ranking das 10 empresas mais valiosas da América Latina. Desde o IPO, o banco chegou a perder 10,3 bilhões de dólares em valor de mercado, diminuindo sua avaliação para 31,1 bilhões de dólares no  final de janeiro.

Mas, a fintech fundada em 2013 pelo colombiano David Vélez, pela brasileira Cristina Junqueira e pelo americano Edward Wible, deu a volta por cima e superou a avaliação alcançada no seu IPO. O banco agora figura na primeira posição do top 5 dos maiores bancos, ultrapassando Itaú, Bradesco, Santander e XP, segundo levantamento da consultoria Economatica. Essa, porém, não é a melhor avaliação que o banco já alcançou. No dia 10 de dezembro, o banco digital atingiu a marca de 54,6 bilhões de dólares.

As ações do banco digital e das demais empresas de tecnologia listadas no mercado americano vêm sendo bastante penalizadas com a sinalização de elevação da taxa de juros pelo Federal Reservere (Fed), banco central norte-americano, e a retirada dos estímulos em uma tentativa de controlar a inflação no país.

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O Nubank conta hoje com 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia, e se tornou o maior banco digital do mundo, ao desburocratizar e facilitar o acesso das pessoas ao sistema financeiro. Apesar de ter sido inovador nas soluções tecnológicas e nas ofertas aos clientes, como isenção de taxas, hoje o modelo de negócio é replicado pelos demais e passou a enfrentar forte concorrência.

No ano passado, o Nubank registrou prejuízo líquido de 230 milhões de reais, 26% menor que o resultado de 2019, com crescimento de 79% nas receitas, para 5 bilhões de reais. No primeiro semestre de 2021, o banco lucrou 76 milhões de reais, o primeiro lucro da sua história.

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