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A escalada nas projeções da inflação para 2023

Alta dos preços administrados no próximo ano deve puxar a inflação para cima; para este ano, Boletim Focus voltou a estimar desaceleração dos preços

Por Larissa Quintino Atualizado em 25 jul 2022, 14h39 - Publicado em 25 jul 2022, 09h59

A redução do ICMS sobre os combustíveis e a queda do preço da gasolina nas refinarias anunciada pela Petrobras na última semana têm impacto nas projeções de inflação para este ano. Pela quarta semana seguida, a estimativa para o IPCA de 2022 caiu. Segundo o Boletim Focus, analistas preveem a inflação a 7,30% este ano, ainda acima da meta e 0,97 ponto abaixo que há um mês. Porém, as projeções para o próximo ano estão no caminho contrário. Há 16 semanas, o mercado projeta alta no índice de preços para o próximo ano. Segundo a projeção divulgada nesta segunda-feira, 25, o IPCA deve fechar o próximo ano em 5,30%, acima dos 4,91% previstos na semana passada.

As duas leituras estão bem acima do teto da meta para ambos os ano. O centro estabelecido para 2022 é de 3,5% e para 2023 é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos: 5% e 4,75%, respectivamente, no teto.

Entre as projeções de inflação, os analistas apontam uma forte alta nos preços administrados, isto é, valores menos sensíveis às condições de oferta e de demanda porque são estabelecidos por contrato ou por órgão público. Os analistas apontam alta de 7,06% nos preços administrados para o próximo ano, acima dos 6,50% projetados na semana passada, enquanto neste ano, a revisão foi para baixo, de 1,74% para 0,01% em uma semana.

A redução da projeção para os preços administrados em 2022 e a alta em 2023 é um dos efeitos da lei que estabelece o teto para as alíquotas de ICMS. A lei estabeleceu, além da desoneração do ICMS, que até 31 de dezembro serão reduzidos a zero o PIS/Cofins e a Cide incidentes sobre gasolina e etanol, inclusive importados. Com isso, o fim do imposto zerado no próximo ano deve pressionar os preços e a inflação para 2023. 

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