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86% dos desempregados aceitariam voltar ao mercado com salário inferior

Os profissionais estão menos confiantes na melhora do mercado de trabalho, segundo pesquisa realizada por empresa de recrutamento

Por Fabiana Futema Atualizado em 13 set 2018, 17h49 - Publicado em 13 set 2018, 13h19
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  • Cartazes oferecendo vagas para emprego
    No trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego foi de 12,4% no país, atingindo 12,9 milhões de pessoas, (Cris Faga/Fox Press Photo/Folhapress)

    A redução do otimismo com o mercado de trabalho ampliou o porcentual de desempregados que aceitariam ganhar em um novo trabalho menos do que no último. A taxa passou para 86%, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira pela Robert Half, empresa de recrutamento e seleção. No levantamento anterior, divulgado em abril, 70% responderam que aceitariam um salário inferior para voltar a trabalhar.

    “Neste grupo de profissionais há os que estão vendo as reservas financeiras se esgotarem e precisam retornar ao mercado de trabalho com urgência. Mas também vejo outros que entendem que o momento atual é de estabilidade e são raras as propostas com pacotes de remuneração agressivos”, afirma Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half.

    Esse movimento acontece em meio à redução do otimismo em relação ao mercado de trabalho atual, que caiu de de 30,9 pontos em abril para 28,8 pontos em julho de 2018. O otimismo em relação ao mercado futuro também caiu, passando de 50,2 pontos para 47,1 pontos no mesmo período.

    Entre o público com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa, apenas 7% estão muito confiantes sobre as chances de se recolocar no mercado nos próximos seis meses.

    A percepção negativa do mercado e a aceitação de salários menores está em linha com a altíssima taxa de desemprego. No trimestre encerrado em julho, a taxa de desemprego ficou em 12,4% no país, atingindo 12,9 milhões de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), do IBGE.

    O número de desalentados – pessoas que desistiram de procurar emprego – voltou a bater recorde, atingindo 4,818 milhões de brasileiros. Essa parcela da população teve um aumento de 17,8% em um ano.

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