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Doze unidades da BRF no Brasil são proibidas de exportar para a UE

Empresa repudia decisão e diz que está reorganizando suas atividades para definir a sua produção futura

Por Redação
Atualizado em 14 Maio 2018, 22h26 - Publicado em 14 Maio 2018, 20h30

A decisão da União Europeia (UE) de proibir a importação de carne de frango de frigoríficos brasileiros foi repudiada pela BRF, que tem 12 unidades na lista com 20 fábricas publicada nesta segunda-feira, 14, pela UE.

“A BRF não concorda com a decisão da Comissão Europeia, que formaliza a listagem prévia das exportações da companhia para a Europa, a partir de 12 unidades localizadas no Brasil. A medida entra em vigor em 16 de maio e até o momento não foi publicada pelas autoridades brasileiras. A decisão parece ter sido motivada pela proteção do mercado local e não por questões de saúde e qualidade, conforme recentemente anunciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, diz a empresa em nota oficial.

A União Europeia publicou nesta segunda-feira a decisão de proibir importações de produtos de origem animal de 20 unidades no Brasil que antes eram tinham autorização exportar para os países europeus. A decisão é um desdobramento da Operação Carne Fraca da Polícia Federal

Segundo o comunicado da BRF, a companhia já começou a reorganizar suas atividades e, inclusive, está realizando um estudo de sua produção que, quando finalizado, será submetido à apreciação do conselho de administração da companhia. Neste sentido, a empresa avaliará as melhores alternativas definir a sua produção futura.

“Vale lembrar que a decisão tomada pela Comissão Europeia não impacta apenas a BRF, mas a balança comercial brasileira como um todo, visto a expressiva contribuição da companhia no saldo positivo das exportações. Dados de mercado indicam, inclusive, que avicultura é um dos principais geradores de empregos do Brasil, com cerca de 3,5 milhões de vagas no país. Apenas na BRF, 65 mil colaboradores diretos atuam em fábricas”, diz a empresa.

“A companhia reitera que pretende fazer valer seus direitos perante os órgãos europeus competentes e apoia integralmente as ações do governo brasileiro perante a Organização Mundial do Comércio (OMC), com o objetivo de continuar a atender seus clientes na Europa a partir de suas instalações industriais brasileiras”, finaliza a nota oficial da empresa.

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