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VMA 2015: a festa das pazes – ou da hipocrisia

Única rusga foi uma alfinetada de Nicki Minaj na apresentadora Miley Cyrus – que muitos apostam que não passou de encenação, já que Nicki riu no final. Programa ainda teve brincadeira – ou ameaça – de Kanye West, dizendo que vai disputar a presidência em 2020

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 ago 2015, 10h24

Taylor foi a maior vencedora da noite, com quatro troféus

Antecedida por uma série de controvérsias, a edição deste ano do Video Music Awards (VMA), realizada neste domingo pela MTV americana, pareceu mais uma festa de adolescentes sob o olhar zeloso dos pais – e os pais da apresentadora da cerimônia, Miley Cyrus, estavam de fato lá, acompanhando tudo, o que pode ser apontado como causa do bom comportamento da cantora, que na última semana soltou a franga e se declarou pansexual. Protagonistas de novas e velhas rusgas, Taylor Swift e Nicki Minaj, Taylor e Kanye West e Miley e Justin Bieber, com uma franja à la Dr. Rey, protagonizaram momentos de confraternização. A única alfinetada a correr o palco foi lançada por Nicki contra Miley, mas uma risadinha da intérprete de Anaconda, ao final da cena, levou a plateia a suspeitar que tudo não passasse de encenação. E o que não é teatro no showbiz? Difícil é dizer se as farpas trocadas antes da festa são mais sinceras que os momentos fofos vistos no palco, neste domingo.

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A festa começou com uma apresentação convencional de Nicki Minaj, que só empolgou com a entrada surpresa de Taylor Swift, com quem chegou a trocar indiretas no Twitter, em julho. Na época, Nicki ficou ressentida por quase não ter indicações e Taylor, a líder delas e maior vencedora da noite com quatro estatuetas, vestiu a carapuça. Juntas, as duas cantaram Bad Blood, hit de 1989, o disco best-seller da ex-country Taylor. Outra performance bem comportada. O VMA deste ano, aliás, foi tão família quanto o de 2014, o primeiro depois de uma organização de pais ameaçar boicotar a premiação da MTV, marcada pelo rebolado e pela língua de fora de Miley Cyrus no ano anterior.

Nicki ainda voltaria ao palco para receber o prêmio de melhor clipe de hip-hop por Anaconda, quando então aproveitou para responder uma declaração dada por Miley na última semana. Em entrevista ao jornal The New York Times, a cantora de Wrecking Ball criticou os modos da colega. “Eu não respeito o protesto dela por causa da raiva que ele transmite”, disse. “O que eu li soava muito como a Nicki Minaj. E quem conhece a Nicki Minaj sabe que ela não é muito gentil.” De troféu na mão, a caribenha disparou, apontando para Miley: “E agora, de volta a essa p***, que tem muito a dizer sobre mim à imprensa”. A pansexual, que momentos antes da festa publicou uma foto sem roupa no Instagram, seu mais novo jeito de chamar a atenção, rebateu insinuando que teve suas aspas distorcidas pelo NYT. “Todos estamos na mesma indústria. Todos damos entrevistas e sabemos o quanto elas podem ser manipuladas. Parabéns, Nicki.”

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Miley também seria diplomática com Justin Bieber, que certa vez declarou não ter a cantora como seu tipo de mulher. “Ah, quando você for maior de idade”, disse ela, elogiando a performance do cantor, que dançou como um filhote de Michael Jackson, balançando a franja copiada do Dr. Hollywood. Sua ex Selena Gomez, aliás, estava lá, bem discreta na roupa e na participação – tudo o que ela fez foi acompanhar como um papagaio de pirata a amiga Taylor Swift, por fazer ponta em um dos clipes da cantora.

E Taylor foi mesmo o destaque da noite. Até no momento saia-larga – para fazer um contraponto a saia-justa – vivido com Kanye West, a quem chamou o palco para receber uma homenagem: o prêmio Michael Jackson da Vanguarda do Vídeo. Kanye citou o incidente de 2009, quando arrancou o microfone das mãos da cantora, dizendo que Beyoncé deveria levar o troféu pelo qual ela agradecia, e, se não pediu textualmente desculpas, o pedido ficou nas entrelinhas. O espantoso foi o desfecho do discurso de West, que terminou anunciando sua candidatura à presidência em 2020. Com sorte, porém, pode ser tudo mais uma encenação.

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