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Viúva de Robin Williams revela suas últimas palavras

Em sua primeira entrevista desde a morte do ator, Susan Williams defende a tese de que marido se matou por sofrer de demência com corpos de Lewy, e não por depressão

Por Da Redação
3 nov 2015, 16h16

Susan Williams, viúva de Robin Williams, falou pela primeira vez sobre a morte do marido, que cometeu suicídio em agosto do ano passado. Em entrevista à revista americana People, ela disse que a última vez que conversou com o ator foi antes de se deitar, na noite da sua morte. Ele apareceu no quarto do casal e disse: “Boa noite, meu amor”. Pouco depois, retornou com um iPad, como se tivesse algo para fazer, e repetiu “boa noite, boa noite”. Ela disse que chegou a pensar no momento que ele estava melhorando da doença de que sofria, que seria a verdadeira motivação do suicídio: a demência com corpos de Lewy (DCL).

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Doença neurodegenerativa que causa a morte de células nervosas do cérebro e flutuações do estado mental, com alucinações e comprometimento das funções motoras da vítima, o mal seria, na opinião de Susan, o grande motivador do ator na hora de tirar a própria vida. “A depressão foi apenas um entre 50 sintomas, e foi um pequeno”, disse a viúva.

A DCL é a segunda demência neurodegenerativa mais comum no mundo, atrás apenas do Alzheimer, e começou a se manifestar no ator alguns meses antes da sua morte. Na entrevista, Susan se abriu e contou suas impressões e também a luta de Williams. “A equipe médica estava fazendo tudo da maneira correta, mas a doença era mais rápida que nós. Eventualmente, teríamos chegado lá”, disse. “Eu passei o último ano tentando descobrir o que o matou. Tentando entender contra o que estávamos lutando. Um dos médicos disse: ‘Robin estava consciente de que estava enlouquecendo e que não havia nada que ele pudesse fazer'”, explicou.

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