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Vinte anos sem Freddie Mercury

Por Da Redação
23 nov 2011, 16h18

Patricia Souza.

Londres, 23 nov (EFE).- Em novembro completa-se 20 anos da morte de Freddie Mercury, cantor conhecido por sua extravagância e genialidade e que morreu aos 45 anos em Londres, um dia após confessar que portava o vírus da Aids.

‘Freddie Mercury morreu pacificamente nesta noite em sua casa de Kensington, em Londres. Sua morte é resultado de uma broncopneumonia causada pela Aids’, informou em 24 de novembro de 1991 seu representante em um breve comunicado.

Nascido na Tanzânia e criado na Índia, Mercury deixou como legado hinos como ‘I Want To Break Free’, ‘Don’t Stop Me Now’ e ‘Bohemian Rhapsody’, cantados com sua voz única, sempre interpretados de maneira teatralizada, em um estilo impossível de imitar.

Alguns tentaram copiar o líder da Queen, mas ninguém foi capaz de reproduzir a personalidade arrebatadora e carismática deste ‘showman’ de grandes dentes, que se transformou em um dos ícones dos anos 1980 apesar de, como ele próprio dizia, ser muito tímido.

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Entre as muitas fotos que circulam por conta do aniversário de morte do cantor, uma se destaca por expressar bem sua personalidade. Mercury, com uma capa e coroa reais, desfila como uma verdadeira ‘queen’ (gíria inglesa para o homossexualismo) britânica, durante uma apresentação no estádio londrino de Wembley, em julho de 1986.

A banda Queen transformou a cena musical dos anos 1970 e 1980, e vendeu mais de 300 milhões de discos, a maioria depois da morte de seu vocalista, nascido em 5 de setembro de 1946 e batizado como Farrokh Bulsara.

Em sua juventude, trocou esse nome difícil de pronunciar por Freddie e, quando já se dedicava profissionalmente à música, substituiu seu sobrenome por Mercury (Mercúrio, mensageiro dos deuses).

A carreira de Freddie Mercury, um homem culto que estudou desenho e adorava ópera, esteve sempre unida à do guitarrista Brian May, do baterista Roger Taylor e do baixista John Deacon.

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Os quatro músicos criaram a Queen em 1971 e gravaram 12 álbuns de estúdio, entre eles os aclamados ‘Sheer Heart Attack’ (1974) e ‘A Night at the Opera’ (1975), com um som que misturava rock, heavy metal e glam, dominado pela guitarra de May e, sobretudo, pela imponente voz de Mercury.

Embora alguns critiquem o toque ‘kitsch’ do grupo, seus shows tinham um caráter antológico e suas canções perduraram por todos esses anos.

Contudo, os fãs do cantor não possuem um túmulo para prestar homenagens a ele, já que seu corpo foi cremado em Londres e as cinzas foram espalhadas em um lago suíço dias depois.

Em seu velório, foi executada a canção ‘Barcelona’, gravada em 1987 pelo músico britânico com sua idolatrada cantora lírica Montserrat Caballé, que se tornou hino dos Jogos Olímpicos de 1992, quando Mercury já havia morrido. EFE

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