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‘Vício não é tratado de modo leviano’, diz Clive Owen sobre ‘The Knick’

Ator fala sobre a segunda temporada do seriado dirigido pelo cineasta Steven Soderbergh, que retorna nesta sexta-feira no canal pago Max

Por Da Redação
16 out 2015, 09h20

Aclamado no ano passado, quando apresentou um médico atribulado na vida pessoal, mas que encantava o público com suas habilidades em um hospital do início do século XX, o seriado The Knick volta para sua segunda temporada nesta sexta-feira, às 23 horas, no canal pago Max. O ator britânico Clive Owen, intérprete do protagonista, o médico John Thackery, garante que os conflitos de seu personagem com o vício em cocaína vão voltar com força total no novo ano da série. “Trataremos a questão da dependência e a discussão se ele se sente seguro para trabalhar como antes sem as drogas”, diz o ator. “Para mim, foi muito importante ver que eles não abordaram a dependência química de modo leviano. Teria sido intragável se ele tivesse saído de cena no último episódio e agora reaparecesse como um novo homem.”

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Thackery, personagem inspirado em um médico real que era viciado em drogas, é um tipo igualmente atraente e repugnante. Cirurgião respeitadíssimo no New York’s Knickerbocker Hospital, capaz de realizar os mais complexos procedimentos médicos, ele esconde o uso de substâncias tóxicas, escape utilizado para lidar com a pressão e o estresse de seu trabalho. “Nós sempre queremos o melhor das pessoas. Nós só queremos que o Thackery seja um médico brilhante. Mas infelizmente as pessoas não são assim”, defende Owen.

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O ator afirma que, mesmo com os problemas da dependência química, seu personagem ainda vai realizar as proezas de sempre no hospital na segunda temporada. “Haverá cirurgias incríveis. De certa forma essa é a qualidade redentora dele, senão você não torceria pelo personagem. Ele é brilhante no que faz e isso tem a ver com os riscos que ele corre. Eu sou louco por futebol, então eu o comparo com o Zidane, o Suarez, o Cantona – jogadores brilhantes que fazem coisas tão loucas e imprevisíveis que você normalmente não aceitaria, mas essas coisas fazem parte do todo deles.”

Owen também é só elogios ao diretor da série, o cultuado Steven Soderbergh, de Onze Homens e um Segredo (2001) e Traffic: Ninguém Sai Limpo (2000). “Ele faz tudo: opera a câmera, ilumina, edita, dirige. Ele filma a edição. Você entra no cenário e não tem ninguém desenhando o storyboard: ele se inspira no que nós fazemos”, diz. “Ele não filma simplesmente o ator, ele encontra um ângulo para a cena. Ele conta a história com imagens além daquilo que está sendo dito. O dia inteiro, todos os dias ele está pensando de um jeito próprio.”

(Da redação)

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