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TikTok rebate acusação de que seu algoritmo seria racista e ‘pró-branco’

Humorista negro americano denunciou o "erro" na rede social; empresa pediu desculpas e afirmou que as correções já foram feitas

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 jul 2021, 12h37

A rede social TikTok se defendeu nesta quinta-feira, 15, das acusações de que o algoritmo da plataforma estava proibindo o uso de frases como “Back Lives Matter” e “Black Success”, associadas à luta contra o racismo, e liberando termos preconceituosos como “neonazista”, “pró-branco” e “supremacia branca”. A denúncia foi feita pelo humorista Ziggi Tyler, que não conseguiu incluir as palavras na sua biografia. No vídeo da denúncia, ele mostra que outras palavras ligadas à luta anti-racista, como pró-negros e black people, também foram proibidas ou sinalizadas como impróprias.

Em resposta à denúncia, a plataforma divulgou um comunicado oficial, publicado pela revista Forbes, afirmando que as frases “normalmente associadas à incitação ao ódio foram erroneamente configuradas para sinalizar frases sem respeitar a ordem das palavras”. “Reconhecemos e pedimos desculpas por isso. Nossa equipe corrigiu esse erro significativo. Para ser claro: Black Lives Matter não viola nossas políticas e atualmente temos mais de 27 bilhões de visualizações na nossa plataforma [com essa hashtag]”.

Esta não é a primeira vez que o algoritmo de alguma empresa de tecnologia é acusado de propagara o preconceito. Em maio, o Instagram foi denunciado por censurar postagens pró-Palestina em meio ao conflito com Israel — um erro de programação que foi corrigido. A rede já havia sido acusada de privilegiar publicações feitas por brancos em detrimento dos negros — o que levou à criação de uma Equipe de Equidade para promover ações de diversidade. Recentemente, veio à luz uma surpreendente análise sobre os serviços de streaming musicais. Ao coletar as indicações feitas para 330 000 usuários, notou-se que só 25% dos artistas recomendados pelo Spotify eram mulheres. 

Em uma pesquisa feita pela empresa Locomotiva e publicada com exclusividade por VEJA recentemente mostrou que 63% das pessoas já se sentiram manipuladas pelos algoritmos das redes sociais, enquanto 53% delas consideraram que seu gosto cultural foi influenciado pelas recomendações desses mecanismos.

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