‘SuperStar’ estreia no dia 6, com audições de 50 bandas

Programa será exibido ao vivo, todos os domingos, depois do ‘Fantástico’

Por Pollyane Lima e Silva, do Rio de Janeiro
26 mar 2014, 19h53

Globo realiza coletiva de imprensa com elenco do novo reality musical 'SuperStar' no Projac (Anderson Borde/AgNews/VEJA)

“Domingo à noite, quando todas as famílias costumam estar em casa – não necessariamente felizes -, nosso desafio será levar diversão a todos.” São nessas casas que Fernanda Lima e companhia pretendem entrar, a partir do próximo dia 6, logo depois do Fantástico. É quando estreia SuperStar, novo reality show musical que tem a ambição de encontrar bandas talentosas pelo país. “Eu já acompanhava e me emocionava com o The Voice Brasil, mas agora será maior”, promete ela, apresentadora da atração ao lado de André Marques, em sua melhor forma física. Junto à plateia, ficarão os jurados Ivete Sangalo, Fábio Jr. e Dinho Ouro Preto. E nos bastidores, monitorando as redes sociais, Fernanda Paes Leme.

Na coletiva de lançamento do programa, nesta quarta-feira, no Projac, todos se disseram muito animados com a nova empreitada. O grupo parece entrosado, mas em meio a tanta euforia aparece também o maior desafio do diretor Creso Eduardo Macedo: controlar essas pessoas que, por gostar tanto de falar, chegam a atropelar umas às outras. “Vai ser uma loucura”, prevê André Marques, lembrando que todas as exibições serão ao vivo, para permitir que o telespectador vote em tempo real. “Viajamos o Brasil inteiro para ter um panorama completo de todo tipo de ritmo, do rock à música raiz, passando pelo samba, sertanejo, reggae e forró”, detalhou Creso.

Na primeira etapa, das audições, participam cinquenta bandas, cerca de dez por noite. Só passam para a próxima fase aquelas que obtiverem mais de 70% de aprovação, somando o voto popular e o dos jurados. Dinho admite que precisará fazer certo esforço para não ser tendencioso. “Ouvi rock minha vida inteira, mas sei que vou ter de estar aberto a sons que não refletem o que estou acostumado a curtir”, disse. “Vamos todos aprender, muito mais do que ensinar, tenho certeza. Sei que conselhos da nossa experiência são fundamentais, mas quem vai subir no palco eles. Muda apenas o tempo de estrada, o amor pela música é o mesmo”, completou Ivete.

Audições

Na primeira fase, até 50 bandas concorrentes podem se apresentar atrás do telão e, sem saber a porcentagem adquirida, apenas acompanham no painel as fotos daqueles que votam. Quando atingem 70% de votos a favor, o telão sobe, as bandas se revelam e são classificadas para a próxima fase. No final desta etapa, ficam 24 bandas.

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Exposição – Fábio destaca que o reality é uma vitrine nacional para grupos que já têm público cativo em suas regiões. “A gente, que viaja o país, escuta coisas de muita competência.” Mas se apresentar ao vivo, para o julgamento de milhares de pessoas, exige dos participantes mais do que preparação técnica. “Eu erraria, se estivesse tocando”, confessou Dinho. “Eu também”, emendou Ivete, rindo. “Mesmo com vinte anos de carreira, ainda fico nervosa antes de subir ao palco”, acrescentou. “Se eu fosse dar um conselho, diria para eles pensarem mais em música, e menos na obsessão com a fama. Isso talvez ajude a tranquilizá-los”, observou o vocalista do Capital Inicial.

Todos se esforçam para distanciar SuperStar do The Voice Brasil, mas as semelhanças são inegáveis. Neste programa, também, os jurados não terão contato com os participantes antes da primeira apresentação, e não poderão ver o grupo até que ele seja aprovado. Dessa vez, porém, além da voz, os músicos precisarão estar atentos às performances com seus instrumentos. E a participação do público ganha peso maior. “Os dois programas trazem a m�úsica de volta à TV, e isso é extremamente válido. Mas o trabalho em grupo envolve muitos problemas e inúmeras virtudes que só o SuperStar vai mostrar”, avaliou Dinho.