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‘SOS Mulheres ao Mar’: roteiro previsível, mas boas tiradas cômicas

Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini protagonizam o longa, que estreia nesta quinta. Ao site de VEJA, atriz diz adorar ser como a 'Meg Ryan brasileira'

Por Mariana Zylberkan
20 mar 2014, 09h27

Comédia romântica é um gênero ainda pouco explorado pelo cinema brasileiro, sobretudo se comparado ao americano. E a mais recente produção nacional do tipo estreia nas salas de exibição nesta quinta-feira: SOS Mulheres ao Mar, protagonizado por Giovanna Antonelli e Reynaldo Gianecchini, que contracenam também na novela das nove da Globo, Em Família, como o casal Clara e Edu. O roteiro previsível é dirigido por Cris D’Amato e lembra muito o sucesso hollywoodiano do gênero, Surpresas do Coração (French Kiss, EUA, 1995), estrelado por Meg Ryan e Kevin Kline, que mostra as trapalhadas de uma mulher insegura que viaja a Paris em busca do marido que a trocou por uma sedutora francesa.

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Em SOS Mulheres ao Mar, Giovanna é Adriana, uma tradutora de filmes pornô que entra em desespero ao se deparar com o pedido de divórcio do marido Eduardo (Marcello Airoldi), apaixonado pela estonteante Beatriz (Emanuelle Araújo). Decidida a reconquistá-lo, ela embarca no mesmo navio em que o ex-marido e a nova paixão planejam partir em lua de mel rumo à Itália. Entre muitas confusões, ela conhece André (Gianecchini), quem, a princípio, ela jura ser gay, e dá novo rumo para sua vida amorosa.

O ingresso vale pelas tiradas cômicas de Thalita Carauta, que interpreta Dialinda, a empregada doméstica de Adriana que vai levar os passaportes para a patroa e sua irmã, Luiza (Fabíula Nascimento), uma produtora fogosa sempre disposta a novas aventuras sexuais, e acaba embarcando junto na viagem.

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Como boa parte do filme se passa a bordo de um navio, operado por um dos principais patrocinadores do longa, elenco e equipe passaram vinte dias a bordo do cruzeiro com outras 3.000 pessoas, entre passageiros e tripulantes, que atuaram com figurantes. “Foi uma loucura, abria a porta da cabine e já estava no meio da muvuca”, conta Gianecchini.

Além do transatlântico, o filme tem como locação pontos turísticos em Roma, como a Fontana de Trevi, a cidade de Veneza e o porto de Túnis, na Tunísia.

Filmar em alto-mar rendeu alguns contratempos para Emanuelle, que conta ter passado mal após passar o dia filmando a cena em que sua personagem enfrenta Adriana em uma divertida apresentação no teatro do navio. “Eu, como uma boa baiana, nunca imaginei que fosse enjoar em alto-mar, mas passei maus bocados.”

Leia abaixo entrevista com a atriz Giovanna Antonelli, protagonista de SOS Mulheres ao Mar

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Você virou uma espécie de Meg Ryan das comédias românticas brasileiras? Adoro! Eu sempre fui fã dela, tenho uma cultura de comédia romântica muito latente. Sou pisciana e tenho uma alma sonhadora, por isso, sempre gostei desse tipo de comédia. Para dormir, quando deixo a TV ligada, sempre opto por uma comédia romântica, para dormir com boas coisas na cabeça. Poder fazer esse gênero hoje é quase a realização de sonhos juvenis. O Brasil é um espectador tão grande da comédia romântica americana que é incrível nós termos tão poucos roteiros do gênero. Espero que isso comece a mudar.

Pretende se dedicar a mais produções do gênero? Sim, adoraria e fazer outros tipos de filmes também, mas acaba que eu faço muita televisão e às vezes é difícil conciliar as datas das filmagens com as gravações da novela. É impossível fazer as duas coisas ao mesmo tempo por mais que eu tente me desdobrar. Por isso, eu aproveito sempre que eu tenho a sorte de receber um convite na entressafra de duas novelas.

Como esse filme se encaixa na atual safra de grandes bilheterias de comédia no cinema brasileiro? É sempre uma caixinha de surpresas. A gente nunca sabe onde o pirlimpimpim do sucesso toca, mas eu tenho certeza de que a vontade de toda a equipe de ter essa realização é a mesma. Ao mesmo tempo em que concorremos com outras produções, torcemos pelo sucesso de todos porque é uma forma de incentivar o crescimento do cinema brasileiro. Eu acho ótimo termos esse festival de comédias porque tem dias em que a pessoa quer sair de casa para dar risada e comer uma pipoca. O cinema não precisa ser feito apenas de filme cabeça, tem que ter um pouco de humor e amor também.

Como é a parceria com o Gianecchini no cinema e na novela? O Gianecchini é o meu vecchio, eu chamo ele assim. Nem imaginávamos que faríamos dois trabalhos juntos ao mesmo tempo, fizemos o filme antes de saber que íamos contracenar na novela e foi uma grande surpresa.

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