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‘Show de horrores’, diz defesa de John Neschling sobre CPI

Comunicado enviado pela assessoria de imprensa do maestro afirma que a sessão na Câmara dos Vereadores nesta quarta-feira o expôs a ‘vexame’

Por Da redação
Atualizado em 14 set 2016, 16h49 - Publicado em 14 set 2016, 16h47

A defesa do maestro John Neschling classificou como “show de horrores” a sessão da CPI do Teatro Municipal nesta quarta-feira em comunicado enviado por sua assessoria de imprensa e assinado por seus advogados, Eduardo Pizarro Carnelós e Roberto Garcia. Neschling, que teve seu nome citado nas investigações em março pelo ex-diretor da Fundação Theatro Municipal, José Luiz Herência, depôs em sessão na Câmara dos Vereadores. No texto, a defesa do maestro afirma que ele foi exposto a “vexame”.

“A CPI chamou de palhaço o advogado que naquela casa exercia seu mister, achincalhando o direito de defesa; expôs John Neschling a vexame ao, percebendo que exercia o direito ao silêncio, imputar-lhe mentirosamente, entre outras inverdades, a demissão de pessoas pelo simples fato de serem portadoras de deficiência física; e lançou para a captação das câmeras o famoso e autoritário ‘quem cala consente’ – numa democracia, quem cala exerce direito constitucional! –, transmudando em estigma o exercício do direito”, diz o texto.

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“Aos que se regozijam com tamanho show de horrores, resta lembrar que o arbítrio que atinge desafetos pode também atingir entes queridos e as próprias pessoas que o aplaudiram no primeiro momento”, afirma o comunicado. “O resultado do ato comprova que ele nunca se destinou a apurar fatos, mas a permitir que vereadores em campanha por suas reeleições usassem o instrumento da CPI para se promoverem, às custas dos direitos constitucionais de um homem de bem.”

Neschling foi demitido do comando do Municipal sob suspeita de ter participado de um esquema de corrupção que teria desviado ao menos 15 milhões de reais dos cofres municipais. Depois de ser citado por José Luiz Herência, que afirmou que o maestro não só sabia das fraudes, como participava delas, o maestro passou a ser oficialmente investigado pelo Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos (Gedec). O músico nega qualquer tipo de participação.

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