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SBT relança ‘Show do Milhão’ como aplicativo para celular

Emissora tem planos de transformar de também transformar em app atrações como 'Roletrando' e 'Qual é a Música?'

Por Da redação
Atualizado em 12 dez 2016, 15h48 - Publicado em 12 dez 2016, 09h15

O Show do Milhão, um campeão de audiência do SBT há cerca de quinze anos, vai retornar pelas telas do celular. Um aplicativo de perguntas e respostas baseado na atração – que, na verdade, já era “cópia” de um formato estrangeiro – será a primeira grande aposta comercial do departamento de tecnologia da tradicional vice-líder da televisão brasileira.

Além de relançar uma atração de grande sucesso, o app também vai trabalhar outro talento da emissora do empresário Silvio Santos – que, aliás, completa 86 anos nesta segunda-feira. O aplicativo Show do Milhão vai convencer seus usuários a participar de um jogo que sorteará prêmios que variam de 1.000 reais a 1 milhão de reais – dependendo do “talento” da pessoa para responder a perguntas que crescem em dificuldade em apenas 30 segundos.

De acordo com Rodrigo Navarro Marti, diretor de projetos multiplataforma do SBT, para atrair um público mais amplo para a proposta do jogo de prêmios – que custa 9,90 reais por 30 dias de acesso -, a emissora está voltando às suas raízes. Além de atingir os donos de cartão de crédito, que poderão baixar a versão premium do Show do Milhão automaticamente, a companhia também está indo atrás do público de baixa renda.

Assim como ocorre com a Tele Sena, mistura de loteria e título de capitalização criado por Silvio Santos, os códigos para ativação da versão paga do Show do Milhão poderão ser comprados diretamente nas casas lotéricas. Além disso, será possível pagar com cartão de crédito, exclusivamente nas máquinas da GetNet, do banco Santander.

“Neste momento, vamos começar com 6.000 pontos de venda, mas queremos chegar em breve a 1 milhão de estabelecimentos”, diz Marti. “E vai ser possível acompanhar, pelo aplicativo, quais são os pontos para compra de crédito mais próximos.”

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Dá para ‘roubar’?

Com mais de 30.000 perguntas cadastradas, o jogo terá uma versão gratuita, com uma quantidade de perguntas limitada. Quem não se dispuser a arcar com 9,90 reais por mês não poderá concorrer aos prêmios de maior valor. Ao preencher um cadastro com suas informações pessoais, no entanto, será possível disputar um prêmio de 1.000 reais.

Quem quiser pagar pelo app e tiver a ambição de brigar por um prêmio de até 1 milhão de reais poderá, graças à popularidade da internet, “roubar” no jogo sem grandes problemas. Com um computador aberto no Google, dá para conseguir auxílio valioso sem recorrer aos universitários, aos especialistas ou à plateia. No rápido teste que a reportagem fez do app, foi possível pesquisar que o álbum Purpose é de Justin Bieber, e não de Katy Perry, por exemplo. Marti admitiu que a emissora não fará o controle desse “jeitinho brasileiro” na hora de usar o app.

O Show do Milhão, segundo o executivo, poderá ser apenas a “ponta do iceberg” na estratégia de relançamento de programas antigos do SBT em formato de app. Entre os que podem ganhar uma versão digital no futuro estão ‘Roletrando’ (ou, mais recentemente, Roda Roda Jequiti) e o ‘Qual é a Música?’

Duas telas

Se as metas ambiciosas da emissora para o app se confirmarem – a expectativa é de um total de 10 milhões de downloads até o fim de 2017 -, Marti deixa escapar que a área artística do SBT já trabalha com a possibilidade de o jogo de perguntas voltar às telas da TV mais de uma década desde sua última “encarnação”. Afinal, dinheiro é dinheiro. Em qualquer tela.

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Não é a primeira vez que o SBT capitaliza o jogo. Criado para a TV britânica – com o nome ‘Quem Quer ser um Milionário?’ -, o formato que Silvio Santos explorou desde o início dos anos 2000 no Brasil foi febre quase no mundo inteiro. Em 2005, uma pesquisa da Screen Digest mostrava que o programa era o mais replicado em diferentes nações – chegou a ser exibido, de forma simultânea, em 106 países. No Brasil, além da atração comandada por Silvio, virou um jogo de tabuleiro, à época lançado pela Estrela.

Houve também uma versão para CD-Rom, para os computadores da era pré-internet. A TecToy, outra tradicional fabricante de brinquedos do país, lançou uma versão do console Mega Drive com o jogo. Por fim, houve ainda a campanha “computador do milhão”, em parceria com o Banco Panamericano, que vendia PCs de configuração básica.

(Com Estadão Conteúdo)

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