Sapucaí terá desfiles mais caros – e mais disputados – em 2014
No aniversário de 30 anos da passarela do samba, nove escolas têm chances reais de conquistar o título. Mudanças de gestão e investimento de patrocinadores ajudam o espetáculo a ficar mais equilibrado
Por Rafael Lemos
2 mar 2014, 18h39
Veja.com Veja.com/VEJA.com
Publicidade
Publicidade
1/20 Ensaio no barracão da escola de samba Alegria da Zona Sul, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images/VEJA)
2/20 Barracão da escola de samba Mangueira, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
3/20 Ensaio da escola de samba Alegria da Zona Sul, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images/VEJA)
4/20 Barracão da escola de samba Mangueira, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
5/20 Detalhe de carro da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)
6/20 Barracão da Mocidade Independente, no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)
7/20 Artesão no barracão da escola de samba Mangueira (Reuters/VEJA)
8/20 Detalhe de carro da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro (AFP/VEJA)
9/20 Zico no barracão da Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)
10/20 Barracão da Portela, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
11/20 Ensaio no barracão da Alegria da Zona Sul, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images/VEJA)
12/20 Barracão da Mocidade Independente, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
13/20 Barracão da escola de samba São Clemente, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
14/20 Barracão da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)
15/20 Homem arruma fantasias da escola de samba Mangueira, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
16/20 Zico no barracão da Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro (AFP/VEJA)
17/20 Barracão da Mocidade Independente, no Rio de Janeiro (Reuters/VEJA)
18/20 Barracão da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro (AFP/VEJA)
19/20 Integrantes da Mangueira no barracão da escola, no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)
20/20 Barracão da escola de samba Alegria da Zona Sul, no Rio de Janeiro (Mario Tama/Getty Images/VEJA)
No ano em que completa 30 anos, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí vive a expectativa daquele que promete ser um dos carnavais mais disputados de sua história. A hegemonia avassaladora da Beija-Flor, que chegou a conquistar cinco títulos num período de apenas seis anos (2003, 2004, 2005, 2007 e 2008), deu lugar a um cenário mais competitivo – e, por isso mesmo, mais empolgante. Pelo menos nove agremiações vão brigar pela seis vagas no Desfile das Campeãs. A Império da Tijuca abriu a festa às 21 horas deste domingo.
Este ano, a Beija-Flor homenageia José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, com o enredo O Astro Iluminado da Comunicação Brasileira. O último título da azul-e-branca foi uma homenagem a outro famoso, o cantor Roberto Carlos, em 2011. Apesar de ainda ser uma das favoritas, a escola de Nilópolis ganhou rivais à altura. Nos últimos anos, fortes concorrentes despontaram da região da Grande Tijuca, na Zona Norte: Salgueiro (campeã 2009), Unidos da Tijuca (2010 e 2012) e Vila Isabel (2006 e 2013).
Na mesma linha da Beija-Flor, a Unidos da Tijuca decidiu reverenciar o piloto Ayrton Senna, com o enredo Acelera, Tijuca!. A escola tem como trunfos o talento do carnavalesco do momento, Paulo Barros, e um modelo empresarial de administração. Outro destaque é a comissão de frente comandada pelos coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Neri, responsável por alguns dos momentos mais marcantes do Carnaval recente. Depois do desfile do ano passado, a agremiação ainda trouxe como reforços o intérprete Tinga e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Julinho e Rute, todos saídos da campeã Vila Isabel.
A Vila, curiosamente, teve baixas importantes logo após o título de 2013. A carnavalesca Rosa Magalhães também deixou a escola após o desfile. Com dificuldades financeiras, a Vila Isabel sofreu atrasos no cronograma e de salário. O novo carnavalesco, Cid Carvalho, chegou a pedir demissão e abandonar o projeto, alegando falta de condições de trabalho. Depois, entrou num acordo com os dirigentes e reassumiu o cargo. A agremiação alega enfrentar dificuldades por não ter recebido os 6,7 milhões de reais captados através da Lei de Incentivo à Cultura. Depois de um ano glorioso, a Vila Isabel precisará fazer um Carnaval de superação para se manter no páreo, com o enredo Retratos de um Brasil Plural.
Outro forte candidato é o Salgueiro. A vermelha-e-branca tem o samba-enredo mais empolgante do ano, apesar de ter abraçado um tema arriscada: o meio ambiente. Não são poucos os casos de causas que, na avenida, simplesmente não conseguem traduzir ideais politicamente corretos em algo empolgante. O enredo Gaia – A vida em nossas mãos, que traz a assinatura dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage, é fruto de um patrocínio de uma montadora de automóveis no valor de 3 milhões de reais. O montante reforça a verba anual das escolas, que atualmente está em torno de 6 milhões de reais, mais a receita obtida com os ingressos na quadra – que, no caso do Salgueiro, é bastante representativa.
1/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/AgNews/VEJA)
2/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/AgNews/VEJA)
3/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/AgNews/VEJA)
4/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/AgNews/VEJA)
5/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/AgNews/VEJA)
6/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/Agnews/VEJA)
7/135 Musa da Mancha Verde, Juju Salimeni, durante o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso no Carnaval de São Paulo (Paduardo/AgNews/VEJA)
8/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
9/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
10/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
11/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
12/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
13/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
14/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões, em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
15/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
16/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
17/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
18/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
19/135 Sabrina Sato no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
20/135 Aline Oliveira rainha da bateria da Mocidade Alegre no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
21/135 Thaila Ayala na Gaviões da Fiel, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
22/135 Thaila Ayala na Gaviões da Fiel, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
23/135 Musa no desfile da Gaviões da Fiel, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
24/135 Ana Beatriz Godoi, musa da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
25/135 Ana Beatriz Godoi, musa da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
26/135 Milena Nogueira no desfile da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
27/135 Milena Nogueira no desfile da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
28/135 Milena Nogueira no desfile da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
29/135 Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
30/135 Destaque da Nenê de Vila Matilde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
31/135 Destaque da Nenê de Vila Matilde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
32/135 Cinthia Santos madrinha da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
33/135 Cinthia Santos madrinha da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
34/135 Cinthia Santos madrinha da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
35/135 Cinthia Santos madrinha da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
36/135 Cinthia Santos madrinha da Águia de Ouro, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
37/135 Deborah Caetano, rainha da bateria da Nenê de Vila Matilde (Edson Lopes Jr/VEJA)
38/135 Deborah Caetano, rainha da bateria da Nenê de Vila Matilde (Edson Lopes Jr/VEJA)
39/135 Valeska Reis, rainha da bateria da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
40/135 Valeska Reis, rainha da bateria da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
41/135 Destaque da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
42/135 Destaque da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
43/135 Destaque da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
44/135 Musa da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
45/135 Musa da Império da Casa Verde no segundo dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial no Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
46/135 Musa no desfile da Mocidade Alegre no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
47/135 Musa no desfile da Mocidade Alegre no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
48/135 Musa no desfile da Mocidade Alegre no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
49/135 Musa no desfile da Mocidade Alegre no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
50/135 Musa no desfile da Mocidade Alegre no Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
51/135 As irmãs Minerato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
52/135 As irmãs Minerato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Heitor Feitosa/VEJA)
53/135 As irmãs Minerato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
54/135 As irmãs Minerato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Heitor Feitosa/VEJA)
55/135 As irmãs Minerato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Heitor Feitosa/VEJA)
56/135 As irmãs Minerato no desfile da Gaviões da Fiel, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
57/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
58/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
59/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
60/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
61/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
62/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Heitor Feitosa/VEJA)
63/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
64/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
65/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
66/135 Lorena Bueri, madrinha de bateria da Pérola Negra (Edson Lopes Jr/VEJA)
67/135 Kátia Salles, rainha de bateria da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
68/135 Kátia Salles, rainha de bateria da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
69/135 Kátia Salles, rainha de bateria da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
70/135 Kátia Salles, rainha de bateria da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
71/135 Musa no desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
72/135 Musa durante desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
73/135 Musa no desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
74/135 Musa durante desfile da Pérola Negra, no Sambódromo do Anhembi (Heitor Feitosa/VEJA)
75/135 Musa no desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
76/135 Desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
77/135 Musa no desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
78/135 Musa no desfile da Pérola Negra, em São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
79/135 Ellen Rocche, a rainha de bateria da Rosas de Ouro no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
80/135 Ellen Rocche, a rainha de bateria da Rosas de Ouro no primeiro dia de desfiles em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
81/135 Ellen Rocche, a rainha de bateria da Rosas de Ouro no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
82/135 Ellen Rocche, a rainha de bateria da Rosas de Ouro no primeiro dia de desfiles em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
83/135 Ellen Rocche, a rainha de bateria da Rosas de Ouro (Edson Lopes Jr/VEJA)
84/135 Ellen Rocche durante desfile da Rosas de Ouro (Edson Lopes Jr/VEJA)
85/135 Ellen Rocche, a rainha de bateria da Rosas de Ouro no primeiro dia de desfiles em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
86/135 A ex-BBB Cacau, musa da Dragões da Real, desfilou de Mulher-Gato na avenida (Heitor Feitosa/VEJA)
87/135 A ex-BBB Cacau, musa da Dragões da Real, desfilou de Mulher-Gato na avenida (Heitor Feitosa/VEJA)
88/135 Camila Silva, rainha de bateria da Vai-Vai (Edson Lopes Jr/VEJA)
89/135 Camila Silva, rainha de bateria da Vai-Vai (Edson Lopes Jr/VEJA)
90/135 Camila Silva, rainha de bateria da Vai-Vai (Edson Lopes Jr/VEJA)
91/135 Na X-9 Paulistana, Gracyanne Barbosa desfilou o tema "Insano" no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
92/135 Gracyanne Barbosa na escola X-9 Paulistana, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
93/135 Gracyanne Barbosa desfilou na X-9 Paulistana, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
94/135 Gracyanne Barbosa na escola X-9 Paulistana (Edson Lopes Jr/VEJA)
95/135 Gracyanne Barbosa na X-9 Paulistana, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
96/135 Gracyanne Barbosa na X-9 Paulistana, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
97/135 Gracyanne Barbosa na X-9 Paulistana, no Sambódromo do Anhembi (Edson Lopes Jr/VEJA)
98/135 Lívia Andrade, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi (Edson Lopes Jr/VEJA)
99/135 Lívia Andrade, no desfile da Acadêmicos do Tucuruvi (Edson Lopes Jr/VEJA)
100/135 Lívia Andrade, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi (Edson Lopes Jr/VEJA)
101/135 Lívia Andrade, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi (Edson Lopes Jr/VEJA)
102/135 Lívia Andrade, madrinha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi (Edson Lopes Jr/VEJA)
103/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real, em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
104/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real, em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
105/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real (Edson Lopes Jr/VEJA)
106/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real, em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
107/135 Simone Sampaio, a rainha de bateria da Dragões da Real no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
108/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real, em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
109/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real (Edson Lopes Jr/VEJA)
110/135 Simone Sampaio, a rainha de bateria da Dragões da Real no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
111/135 Simone Sampaio, a rainha de bateria da Dragões da Real no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
112/135 Simone Sampaio no desfile da Dragões da Real, em São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
113/135 Simone Sampaio, a rainha de bateria da Dragões da Real no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
114/135 Simone Sampaio, a rainha de bateria da Dragões da Real no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
115/135 A modelo Andressa Urach, diva de bateria da Leandro de Itaquera (Edson Lopes Jr/VEJA)
116/135 A modelo Andressa Urach, diva de bateria da Leandro de Itaquera (Ivan Pacheco/VEJA)
117/135 A modelo Andressa Urach, diva de bateria da Leandro de Itaquera (Edson Lopes Jr/VEJA)
118/135 A modelo Andressa Urach, diva de bateria da Leandro de Itaquera (Edson Lopes Jr/VEJA)
119/135 A modelo Andressa Urach, diva de bateria da Leandro de Itaquera (Edson Lopes Jr/VEJA)
120/135 A modelo Andressa Urach, diva de bateria da Leandro de Itaquera (Edson Lopes Jr/VEJA)
121/135 Musa da Dragões da Real, na dispersão do Anhembi após desfile (Heitor Feitosa/VEJA)
122/135 Musa da Dragões da Real, na dispersão do Anhembi após desfile (Heitor Feitosa/VEJA)
123/135 Desfile da Leandro de Itaquera, em São Paulo (Mariana Pekin/VEJA)
124/135 Lívia Andrade desfila com os seios à mostra pela Acadêmicos do Tucuruvi, no Carnaval de São Paulo no Anhembi (Orlando Oliveira/AgNews/VEJA)
125/135 Lívia Andrade desfila com os seios à mostra pela Acadêmicos do Tucuruvi, no Carnaval de São Paulo no Anhembi (Orlando Oliveira/AgNews/VEJA)
126/135 Lívia Andrade desfila com os seios à mostra pela Acadêmicos do Tucuruvi, no Carnaval de São Paulo no Anhembi (Orlando Oliveira/AgNews/VEJA)
127/135 Camila Silva, a rainha da bateria da Vai-Vai no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
128/135 Camila Silva, a rainha da bateria da Vai-Vai no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
129/135 A apresentadora Carolina Galan, destaque da Vai-Vai no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
130/135 A apresentadora Carolina Galan, destaque da Vai-Vai no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Heitor Feitosa/VEJA)
131/135 Tânia Oliveira, madrinha da bateria da Tom Maior que encerrou o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
132/135 Tânia Oliveira, madrinha da bateria da Tom Maior que encerrou o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
133/135 Tânia Oliveira, madrinha da bateria da Tom Maior que encerrou o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo (Edson Lopes Jr/VEJA)
134/135 Tânia Oliveira desfila pela Tom Maior, no primeiro dia do Carnaval de São Paulo no Anhembi (Orlando Oliveira/AgNews/VEJA)
135/135 Tânia Oliveira desfila pela Tom Maior, no primeiro dia do Carnaval de São Paulo no Anhembi (Orlando Oliveira/AgNews/VEJA)
Salgueiro, Unidos da Tijuca e Vila Isabel integram, com a Estação Primeira de Mangueira, a região da Grande Tijuca – um celeiro de bambas com fortes chances de levar para a Zona Norte o campeonato em 2014. A tradicionalíssima Mangueira, que passou por mudanças na gestão, ressurge como mais uma candidata na briga pelo título do Grupo Especial. O deputado estadual Chiquinho da Mangueira (PMDB-RJ) foi eleito presidente após o Carnaval do ano passado e tenta reorganizar a escola, que atravessava um momento conturbado internamente. O principal reforço foi a contratação de Rosa Magalhães, que ajudou a Vila a conquistar o título em 2013.
Continua após a publicidade
Além da verde-e-rosa, outras quatro gigantes dão sinais de que acordaram de sonos profundos: Portela, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense e Grande Rio.
Na Portela, escola que também enfrentou dificuldades ao longo da última década, a mudança começou através do voto. A comunidade entregou o comando da escola ao compositor Serginho Procópio, que conquistou o apoio de diversos segmentos da escola descontentes com a antiga gestão. Ele derrotou nas urnas o seu antecessor Nilo Figueiredo, investigado por irregularidades nas prestações de contas dos desfiles da Portela. O resultado já se vê no barracão, que pela primeira vez em muito tempo teve o cronograma respeitado e não está na dramática correria para aprontar o desfile. A Portela também reforçou seus quadros, com destaque para a contratação do carnavalesco Alexandre Louzada, campeão com Mangueira (1998), Vila Isabel (2006) e Beija-Flor (2007, 2008 e 2011). No entanto, a maior conquista da escola está na recuperação da autoestima e da motivação dos seus componentes, que são o seu maior trunfo.
Bicheiros – Já a Mocidade fez o caminho inverso, com um resgate das suas raízes mas, também, retomando algumas tradições no mínimo questionáveis. No mês passado, o bicheiro Rogério Andrade, sobrinho do falecido Castor de Andrade, reassumiu o posto de patrono da escola. Logo depois, o então presidente Paulo Vianna foi denunciado pelo Ministério Público do Rio por mandar falsificar assinaturas na ata de uma assembleia. O dirigente acabou renunciando à presidência, sendo substituído oficialmente pelo vice Waldyr Trindade, o Macumba.
O lado bom do reencontro na Mocidade com seu passado está no enredo Pernambucópolis, homenagem ao falecido carnavalesco Fernando Pinto. O autor de Tupinicópolis (1987) é lembrado como o maior carnavalesco da história da Mocidade, ao lado de Renato Lage. Outros motivos de comemoração para os componentes foram a vitória do samba-enredo da parceria de Dudu Nobre e o retorno de sua irmã, a porta-bandeira Lucinha Nobre, e do mestre-sala Rogerinho.
Depois de um animador quarto lugar no desfile do ano passado, a Imperatriz Leopoldinense voltou a se apresentar como uma adversária de peso. Não apenas pela colocação, mas pela organização e competência que tem demonstrado também fora da avenida. O carnavalesco Cahê Rodrigues segue na escola e assina desta vez um enredo em homenagem ao maior ídolo do Flamengo, Zico: Arthur X – O reino do Galinho de Ouro na corte da Imperatriz.
Por fim, a Grande Rio dá sinais de que finalmente se recuperou do trágico incêndio que destruiu totalmente o seu barracão às vésperas do Carnaval de 2011. A escola quer retomar sua saga em busca do primeiro título, que foi interrompida pelo acidente. Entre 2003 e 2010, a tricolor da Baixada Fluminense conquistou nada menos do que três vice-campeonatos e outros três terceiro lugares. Para 2014, a agremiação trouxe o jovem e talentoso carnavalesco Fábio Ricardo e o experiente diretor de Carnaval Ricardo Fernandes. E, como sempre, a bateria do Mestre Ciça também é um dos pontos fortes da escola. A lista de agremiações é completada por União da Ilha (É brinquedo, é brincadeira: a Ilha vai levantar poeira!), São Clemente (Favela) e a recém-chegada Império da Tijuca (Batuk) – escolas que, apesar de menos competitivas, têm condição de promover na avenida o que, afinal, é o esperado: diversão.