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Ronaldinho Gaúcho: 8 milhões de reais por uma cama de hotel

Ex-jogador ficou 32 dias em uma cela de 15 metros quadrados (sem banheiro privativo), compartilhada com o irmão

Por Da Redação Atualizado em 10 abr 2020, 11h08 - Publicado em 10 abr 2020, 06h00

“Aceitamos.” Pela primeira vez em tempos, Ronaldinho Gaúcho teve voz ativa sobre os rumos da própria vida. É pena que tenha sido para acatar os termos propostos pelo juiz sobre a mudança do local de sua prisão no Paraguai, onde ele e seu irmão/empresário, Roberto Assis, foram detidos pelo uso de documentos de identidade falsos em 4 de março, no mundo pré-coronavírus. O preço da progressão de regime: 1,6 milhão de dólares, cerca de 8 milhões de reais, transferidos de uma conta do ex-jogador brasileiro para uma empresa paraguaia. A quantia é garantia da intenção dos irmãos Assis Moreira de não deixar o país até o fim das investigações — o Ministério Público local suspeita de outros ilícitos. A dupla agora está fechada em um hotel de Assunção, em prisão domiciliar.

Ronaldinho, que segundo seus advogados só havia pisado no país vizinho para jogar bola, ficou 32 dias em uma cela de 15 metros quadrados (sem banheiro privativo), compartilhada com o irmão. No Grupamento Especializado da Polícia Nacional, um quartel que também serve de cadeia, ambos passaram os primeiros dias reclusos, com direito a TV e geladeira, regalias permitidas aos outros detentos. Foi somente a partir da segunda semana de detenção que o ex-craque começou a se exercitar do lado de fora da cela e atendeu ao convite de outros presos para bater uma bolinha. Na saída do presídio, tirou fotos com funcionários e diretores da instalação e até deu um autógrafo em uma camisa do Grêmio, dizendo apenas ser grato pelo carinho e pelas orações dedicadas a ele.


O criador de hits

SOLIDARIEDADE - Withers: “Quando você precisar de uma mão, é só me ligar” (Michael Putland/Getty Images)

Em tempos de distanciamento social, a letra de Lean on Me, gravada em 1972 por Bill Withers, nunca soou tão atual: “Quando você precisar de uma mão, é só me ligar, irmão / Todos nós precisamos de alguém em quem se apoiar”. Não à toa, a faixa, usada também no dia da posse dos presidentes americanos Bill Clinton e Barack Obama, tornou-se uma das mais compartilhadas nas redes sociais nas últimas semanas. O hit é apenas um entre centenas de sucessos popularizados na voz de Withers, como Ain’t No Sunshine, Just the Two of Us e Lovely Day. O cantor, que se aposentou em meados dos anos 1980, tinha forte influência da música cristã americana e do soul. Suas composições falam da vida cotidiana de maneira singela e amorosa. Nascido em 1938 em Slab Fork, na Virgínia, ele se interessou por música na temporada de nove anos que passou na Marinha dos EUA. Em 1965, mudou-se para Los Angeles para tentar a carreira artística. Ao longo dela, ganhou três Grammy e, em 2015, foi incluído no Hall da Fama do rock. Withers morreu na segunda-feira 30, aos 81 anos, de complicações cardíacas, em Los Angeles.

Publicado em VEJA de 15 de abril de 2020, edição nº 2682

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